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Servidores Municipais não aceitam proposta da prefeitura e param por um dia, nesta segunda-feira

Ficou decidido na assembleia realizada nesta sexta-feira à noite que a proposta da prefeitura referente à data-base 2022 é pífia, sendo ela descartada; nesta segunda, ocorre - paralisação do servidor por um dia. As negociações devem continuar.

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Prefeitura decide "peitar" servidores e não arreda pé da sua proposta

Aconteceu nesta sexta-feira (08) à noite, em frente a Prefeitura Municipal, a aguardada assembleia organizada pelo SISMAR (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região) para analisar a proposta apresentada pelo município referente à data-base 2022, aos servidores públicos municipais.

De acordo com a entidade, mais de 2 mil trabalhadores estiveram na assembleia, rejeitando num primeiro momento a proposta da Prefeitura de 5% de reajuste. Posteriormente os servidores passaram a decidir os rumos do movimento.

Houve então o consenso de que – os servidores devem paralisar suas atividades por 1 dia na próxima segunda-feira (11) em protesto contra a proposta de reajuste salarial feita pela Prefeitura. A paralisação deverá ocorrer a partir das 08 horas.

O encontro organizado nesta sexta-feira foi considerado histórico pelo sindicato que conseguiu reunir cerca de 2 mil trabalhadores, sendo necessário até mesmo a interdição da Avenida Duque de Caxias, no trecho compreendido entre as ruas Nove de Julho e São Bento, região central da cidade.

Durante o evento o presidente do SISMAR, Gustavo Jacobussi, disse que a proposta colocada na mesa pela prefeitura era inaceitável e citou que alguns municípios da nossa região já haviam apresentado aos seus servidores propostas mais viáveis e satisfatórias aos seus trabalhadores.

Jacobussi também destacou a importância do comparecimento do público, reconhecendo que, a proposta pífia da Prefeitura é que tinha convencido o trabalhador de estar ali, se mobilizando, para defender e conquistar seus direitos.

O repórter Tadeu Alves, do RCIA ARARAQUARA, em sua live no local, cita que a disposição do servidor desta feita é “lutar até o fim para reequilibrar os valores que ganha. Uma grande parte recebe R$ 1 mil por mês, quantia irrisória que não dá para sobreviver.