
Para não ocorrer em breve a dispensa de 31 funcionários que trabalham na cozinha da Santa Casa de Araraquara, a presidente da subsede do Sinsaúde, Claudete Defavere, contestou a terceirização anunciada pelo hospital e disse que – a Irmandade de Misericórdia fere o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) assinado com o Sinsaúde no ano passado e válido até maio de 2025, que proíbe a terceirização de tarefas dentro do hospital. Para ela, além das demissões, a medida prejudicará o serviço prestado aos pacientes.
Em ofício enviado em 19 de abril ao prove dor da Santa Casa, Jeferson Yashuda, a presidente da subsede do Sinsaúde, Claudete Defavere, exige que o hospital pare o processo de terceirização. “Solicitamos que o hospital interrompa imediatamente o processo de terceirização, cancelando a carta-convite, porque isso vai causar dano aos trabalhadores e à sociedade, demissão em massa e precarização do serviço”.
O chamamento público, publicado no portal da transparência da Santa Casa no dia 17 de abril, busca por empresas que forneçam refeições, desjejum, lanches e almoços e jantares ultracongelados.
“Isso será muito ruim para os pacientes e para a população, além da terceirização onerar os cofres da entidade em mais de R$ 100 mil mensais”, avalia o diretor Jurídico, Paulo Gonçalves.
Para a presidente do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento, são inadmissíveis a demissão em massa e a precarização dos serviços de saúde. “Os trabalhadores precisam estar juntos e unidos ao Sindicato neste momento, para defender o emprego dos colegas e a qualidade no atendimento à saúde. O Acordo Coletivo do Sinsaúde impede a terceirização e vamos defender os trabalhadores até o fim”.
O Sinsaúde também chama a população de Araraquara para se mobilizar contra esta medida, que será prejudicial ao atendimento da saúde da população, além de ser um gasto a mais para os cofres públicos, disse Claudete Defavere.
A MANIFESTAÇÃO DE CLAUDETE DEFAVERE ATRAVÉS DO RCIA