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Tortura familiar, a nova versão para o caso da universitária desaparecida

Neste domingo a imprensa teve acesso ao boletim de ocorrência em que a estudante supostamente desaparecida acusa os pais e denuncia tortura desde os seis anos de idade.

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Em imagem meramente ilustrativa se avalia o quanto as pessoas sofrem com a tortura

A estudante de psicologia da Universidade Federal de São Carlos-SP, que a família dava como desaparecida, procurou a Policia Civil no final da tarde de sábado (17), para simplesmente dizer – que de fato estava escondida.

A notícia foi publicada pelo portal Comando VP, de São Carlos, que teve acesso ao boletim de ocorrência registrado por volta das 17:06, deste sábado (17). Ana Beatriz Carvalho Moura, de 21 anos, procurou a Polícia Civil de São Carlos e disse que apesar da sua família ter divulgado seu “desaparecimento” , ela não estava desaparecida e sim,  si ocultando de seus pais.

Disse ainda que saiu da  casa de sua mãe no estado de MG, pois desde dos seis anos sofria tortura física e psicológica por parte de seus pais.  Era agredida pela mãe até quase perder a consciência. Depois dos 15 anos as agressões passaram ser psicológicas. Que dias atrás ela e sua mãe tiveram uma discussão e a mãe a deixou trancada em casa.

No BO ela ainda afirma que “quando conseguiu se livrar do cárcere, foi para casa de uma amiga, ficando neste local por cerca de uma semana. Ao retornar na casa da mãe, esta havia trancado as portas. A universitária disse ainda que seus pais são separados, mas que sempre foi torturada por ambos. Ainda de acordo com Ana, seus pais sabiam que ela estava em São Carlos. Disse que pretende processar os pais e também que a justiça conceda uma medida protetiva de urgência para ela (contra os genitores). A Delegacia da Defesa da Mulher deverá investigar tais denúncias.

(Informações: Comando VP)