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Empresário araraquarense negocia no STJ devolver dinheiro dos respiradores

Paulo de Tarso, da Biogeoenergy, que se apresenta como dono da Iesa, teria recebido R$ 24 milhões da empresa HempCare para produzir respiradores que seriam entregues ao Consórcio do Nordeste. Não fabricou. Nem entregou.

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Paulo de Tarso, sócio da fabrica de respiradores em Araraquara

A Biogeoenergy protocolou petição no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para negociar a devolução dos valores pagos pela HempCare na compra de 380 ventiladores pulmonares para o combate ao vírus Covid-19.

A intenção da empresa é devolver aos estados integrantes do Consórcio do Nordeste, dentre os quais o Maranhão, o recurso recebido o mais brevemente possível, ou entregar os aparelhos, caso haja interesse. Neste caso, segundo consta em contrato, se Paulo de Tarso entregar de forma direta respiradores aos estados do nordeste, terá que pagar multa a HempCare que é detentora de direitos de negociação.

De acordo com o empresário, a Biogeoenergy está disposta a buscar uma solução consensual para os problemas gerados através do contrato executado com a HempCare. A instituição também solicitou acesso aos autos do processo criminal e dos seus conexos.

Paulo de Tarso enfatizou no requerimento que, ao contrário da HempCare, a Biogeoenergy não possui contrato firmado com o Consórcio do Nordeste. De fato, a Biogeo – sediada na Iesa em Araraquara tem contrato com a HempCare a quem deveria entregar os respiradores para repassá-los ao consórcio.

Governadores que fazem parte do Consórcio do Nordeste