Na manhã desta terça-feira (28) diretores do Sincomercio, ACIA e Sinhores estiveram reunidos com o prefeito Edinho Silva e membros do Comitê de Contingência para falar sobre a nova postura que os comerciantes deverão adotar a partir do dia 5 de agosto, com a mudança do horário de funcionamento do comércio, já que Araraquara passou para a Fase Amarela dentro do programa de flexibilização anunciado pelo Governo do Estado na semana passada. O novo decreto estipulando 6 horas de funcionamento – 10h às 16h, será publicado no dia 4 de agosto.
Segundo Antonio Deliza Neto, presidente do Sincomercio, foi feito ao prefeito um pedido de esclarecimento ou justificativa sobre as razões das multas feitas pelo Procon em vários estabelecimentos comerciais por falta de preços ou data de validade em produtos comercializados, principalmente na área da construção civil.
“Solicitamos ao prefeito que tenha um pouco de paciência, pois nós vivemos um período muito difícil, extremamente complicado, e que não seria este o momento e tão pouco pertinente adotar medidas punitivas aos empresários, sendo que nós já estamos vivendo uma situação punitiva de gravidade”, comentou Toninho Deliza.
Segundo ele, o que se levou ao prefeito Edinho Silva foi simplesmente um pedido de compreensão e que as entidades estão propensas em colaborar para evitar que o comerciante tenha perdas maiores ainda. “Insistimos para que o Procon faça um trabalho de orientação e não de punição”, destacou.
O presidente do Sincomercio disse ao prefeito que “esse momento de pandemia é também de união e não foi visto com bons olhos a aplicação de multas a empresários que estão sendo obrigados a trabalhar com menos gente, alguns com quadro reduzido em até 40% da sua capacidade de operação e que agora o melhor caminho é orientar e não punir”.
No seu entendimento o prefeito acatou o pedido apresentado e que daqui para frente o trabalho será realizado de maneira mais equilibrada, tranquila, havendo a reciprocidade dos comerciantes.
Tal como o Sincomercio, também o Sinhores e a ACIA oferecerão a partir da publicação do novo decreto de flexibilização todo apoio para que a situação seja regularizada e não cause situação de desconforto.
Atuando em defesa da classe o dirigente reivindicou que o Procon tenha responsabilidade não só na defesa do consumidor, mais também na saúde deste consumidor. “Como estamos vivendo um período de pandemia, que o Procon também ajude a orientar e pedir aos clientes que ainda não usam máscaras, que não gostam de respeitar o limite de pessoas no atendimento por loja, que não apreciam enfrentar filas, que colaborem no cumprimento das medidas decretadas. “O Procon deve usar sua força de fiscalização para ajudar os empresários a manter essa política de isolamento social. “Com isso vamos trabalhar de maneira tranquila e equilibrada”, completou Toninho Deliza.