O estudo “Mundo Infinito dos Games”, feito pela agência Live, pela empresa de pesquisa Talk Inc. e pelo hub B1ld, foi apresentado neste início de agosto e revelou que os games já são considerados por muitas pessoas como um elemento importante para manter a saúde mental. O levantamento divulgado em um evento no hub de desenvolvimento de pessoas da HSM, o Learning Village, ouviu respostas de 1.597 pessoas em todo o Brasil.
Dos indivíduos entrevistados, 64% jogam games, 28% já jogaram, mas não mais, e 8% nunca jogaram. Cerca de um terço dos jogadores admitem que jogam para manter o cérebro ativo.
PERFIS DO JOGADOR BRASILEIRO
Seis perfis do gamer brasileiro foram traçados durante o levantamento. Um deles, que equivale a 16% dos jogadores, foi identificado como Gamers de Coração, que jogam de tudo e se identificam como “gamer”. Outro perfil, o Full Hard Core (12% dos entrevistados), é aquele que mais joga, representado por pessoas mais jovens (39% têm até 29 anos) e, em sua maioria, um público masculino (58% são homens).
Os jogadores do perfil Fim de Semana (22% dos entrevistados) são aqueles que, apesar de jogarem com maior frequência, passam um bom número de horas se divertindo, e são representados por muitas pessoas com mais de 40 anos e quase 50% mais mulheres do que homens. Um perfil bem distribuído entre homens e mulheres, o Gamer, eu? (24%) se destaca por explorar muitos jogos, mas sem se identificar como “gamer” e com pouco interesse nos eSports.
Dois destaques no mobile são o Hard Core Mobile (12%), que joga muito no mobile e consome conteúdo sobre jogos, e o Sugar Crush (14%). Esse último perfil, composto majoritariamente pelo público feminino (75% são mulheres), foca nos jogos de lógica, quebra-cabeça e cartas. Dentro desses perfis com foco no mobile, também podem ser encontrados os jogadores dedicados aos games e plataformas de cassino virtual, como os cassinos com roleta brasileira avaliados pelo Cassinos.info. Essas plataformas trazem diversos tipos de roleta, como a brasileira, europeia e norte-americana, assim como outras modalidades populares no setor da jogatina, como o poker, jogo do bicho e bingo.
SAÚDE MENTAL
Conforme o levantamento, uma das razões para os efeitos positivos dos jogos na mente é a formação de relacionamentos dentro desse ambiente. Quase metade, 42%, das pessoas entre 16 e 26 anos acredita que jogar amplia o círculo de amizades, sendo que essa conexão pode ser profunda a ponto de sair das telas e se transformar em namoro e até casamento. Muitos entrevistados relataram relações que nasceram no ambiente online e evoluíram para o meio físico, tornando-se duradouras e impactantes.
“O lado positivo é que as pessoas passam algumas horas conhecendo novos usuários, aprendendo sobre lugares, uso e aplicações de novas tecnologias, conhecem diversas habilidades, línguas e interesses diversos… com isso passam a ter um ganho emocional e, dependendo do jogo, até habilidades super específicas. O lado negativo é basicamente o vício de entender que boa parte do seu dia está de certa forma parado, dependente, online e em um mundo fantasioso […]”, explica Sérgio Percope, o Head do hub de Games do Learning Village.
Sobre a saúde mental, em geral, a Strategy lead da Talk Inc., Carla Mayumi conta que no estudo eles perceberam a importância e o papel do jogar em diversos aspectos relacionados ao tema. “Diferentes pessoas usam o momento de jogar como uma ferramenta que ajuda a lidar com questões e problemas do cotidiano e da vida. Isso não é diferente de outras atividades que lidam com o stress e ajudam a desligar, como praticar um esporte ou assistir a um filme,” explica ela.
De acordo com a executiva, uma característica única dos games em comparação às atividades citadas é a imersão e fantasia que eles trazem, o que tem o potencial de tirar as pessoas de onde estão e levá-las a outra realidade.