O empate conquistado diante do Palmeiras fez a Ferroviária continuar na luta por uma classificação para a próxima fase do Paulistão.
Diante do Verdão, atrás do placar e com mais de 27 mil palmeirenses no Allianz Parque, a Locomotiva não se intimidou e conseguiu o empate com Tony, quando a partida se encaminhava para a parte final.
O camisa 7 analisou o lance do gol e elogiou a leitura feita pelo treinador Sérgio Soares, onde fez substituições e acabou adiantando o meio-campista para o campo de ataque.
“Foi uma boa leitura que o Sérgio teve quando colocou o Higor Meritão [no lugar do Bruno Recife, com Patrick Brey sendo deslocado para esquerda] e ele me adiantou mais. Eu já fiz esta função outra vezes no início de minha carreira. Depois que a gente vai ficando velho, vão colocando lá pra trás [risos], mas eu sempre gostei de jogar adiantado. Fica mais perto do gol, mas a cobrança é maior. Com a entrada do Higor, conseguimos ter mais posse da bola e, no final, com o Caio Rangel do lado, fez a jogada e eu estava no momento certo, na hora certa”, contou o jogador.
Perguntado sobre a postura da equipe em atacar e de não se defender para segurar o empate fora de casa, Tony aproveitou o momento, se declarou à Ferroviária e quer deixar a sua marca na história do clube araraquarense.
“Eu tenho muito respeito pela camisa da Ferroviária e pela cidade de Araraquara. Não é um time qualquer do interior, há que se respeitar. Tem uma estrutura bacana, um trabalho legal, jogadores com grande potencial e que estiveram em grandes equipes, viveram momentos bons dentro do futebol. Eu posso dizer que sou um deles. Não é porque a Ferroviária é um time do interior e tem que se defender. Veio com a proposta de resultado, que era importante a vitória, e falamos sobre isso desde o início da semana”, disse o jogador.
“Hoje, se eu tivesse que sair de Araraquara e da Ferroviária, eu poderia sair, mas Araraquara jamais sairá dos nossos corações, meu, da minha esposa e da nossa família. Nos adaptamos muito bem na cidade e nos acolheram muito bem. Tenho um bom relacionamento com praticamente todos. Quem não gosta de mim, me respeita. Acho que isso é importante. É óbvio que não vamos agradar todo mundo, mas eu sou feliz de verdade de vestir essa camisa que tem que ser respeitada no futebol brasileiro, por tudo que já fez no Campeonato Paulista. Eu espero escrever o meu nome na história da Ferroviária”, declarou o jogador.
Mais uma vez, a Ferrinha muda a chave e volta as atenções para a Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, a equipe tem pela frente o América-MG, às 19h15, na Fonte Luminosa, pelo jogo de ida da terceira fase da competição.
A partida de volta acontece no próximo dia 19, quinta-feira, às 19h15, no estádio Independência, em Belo Horizonte.