Casa Betânia recebeu a homenagem nesta sexta-feira na Câmara
Solidariedade e amor ao próximo. Após 65 anos de dedicação ao acolhimento, no início, de mães desemparadas, e, atualmente, de crianças e adolescentes, a Casa Betânia recebeu, na sexta-feira (15), o diploma de Honra ao Mérito na Câmara Municipal de Araraquara, por indicação do vereador Roger Mendes (Progressistas).
“O trabalho realizado por essa instituição é impecável e transformador. Acredito que a Casa Betânia representa muito bem todas as entidades sociais do município. Por isso, essa homenagem feita pelo Legislativo é realmente merecida”, afirmou Mendes.
O vereador Elias Chediek (MDB) presidiu a solenidade e destacou a importância do serviço prestado. “É reconfortante o fato de nossas crianças e adolescentes poderem contar com o acolhimento dessa instituição. Vidas são resgatadas. Ainda bem que vocês existem. Parabéns!”
Para José Mendes Petrucelli, presidente da Casa Betânia, a honraria é gratificante. “Estou muito feliz por recebermos esse diploma. Só posso agradecer aos nossos colaboradores, funcionários e voluntários. Obrigado também a todos que acreditam no nosso trabalho”.
O vice-prefeito Damiano Neto (Progressistas) lembrou o papel fundamental exercido pelo terceiro setor. “Todas as entidades são primordiais para atender à população, pois o poder público não conseguiria suprir toda a demanda existente.”
Também estiveram presentes no evento o vereador Jéferson Yashuda (PSBD), a presidente do Fundo Social de Solidariedade do município, Cidinha Silva, e a coordenadora da Casa Betânia, Izabel Alves Petrucelli, além de funcionários e voluntários da instituição.
CASA BETÂNIA
Fundada em 28 de dezembro de 1953, atualmente, a entidade acolhe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Além de quartos com banheiro, o local conta com lavanderia, sala de TV, biblioteca, cozinha, área livre e brinquedos. Mais de 2.000 pessoas já foram atendidas nesses 65 anos de funcionamento.
A instituição nasceu na verdade nos tempos difíceis da discriminação em que a sociedade contestava o papel das chamadas mães solteiras. Um grupo de mulheres em nossa cidade criou a Casa Betânia abrigando grávidas que ali permaneciam até o nascimento das crianças. Com o avanço do entendimento da sociedade sobre a “mãe solteira”, a instituição passou a propagar e realizar o acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
No passado, durante todo o período de permanência da gestante na Casa Betânia, havia assistência médica, odontológica e psicológica, alimentação, vestuário, enxoval para o bebê e moradia para as mães e seus filhos.