Há 15 dias uma extensa área de vegetação nativa localizada entre Motuca e Guatapará, próxima ao rio Mogi-Guaçu, vem sendo consumida pelo fogo. A origem é desconhecida. A principal suspeita, de acordo com moradores da região, é que começou de forma acidental.
O ecossistema é conhecido como varjão, que costuma ser úmido a maior parte do ano. Com a seca que atinge a região há mais de três meses, precisa de grande volume de chuva para pôr fim a este desastre que vem devastando a fauna e a flora do local.
Outro grande problema é a poluição. A fumaça produzida pelo incêndio é lançada no ar diariamente. Geralmente no começo das noites chega a toda região, tornando o ar difícil de respirar em alguns momentos.
Incêndio em canavial
O tempo seco vem ocasionado incêndios diariamente na região. A maioria é considerado criminoso. Em Motuca, o mais grave aconteceu no dia 19 de agosto, quando uma extensa área de cana foi consumida pelo fogo e também atingiu áreas de vegetações nativas e sítios.
Sem previsão de chuvas
De acordo com o CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos) do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, a probabilidade de chuvas nas próximas semanas é praticamente nula. A massa de ar seco que cobre grande parte do Brasil permanecerá atuante durante a semana.
Com isso, a chuva nos próximos dias seguirá restrita a pontos da Região Sul, litoral do Nordeste e extremos norte e oeste da Região Norte. Na maior parte do Brasil, o céu seguirá com poucas nuvens, sem condição para chuvas e as tardes serão de baixa umidade relativa do ar com valores próximos ou abaixo de 30%.
Com informações e fotos de Cenário Social