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PSL recebe em Araraquara o deputado federal Júnior Bozzella

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O deputado Federal Junior Bozzella (PSL), esteve cumprindo agenda em Araraquara  e falou com exclusividade ao Portal RCIARARAQUARA

Bozzella 90Bozzella recebido pelo presidente do PSL, Marcos Custódio

Júnior Bozzella foi eleito o 6º deputado mais votado dentro do seu partido, com 78.712 mil votos, e em Araraquara angariou cerca de 600 , dos quais o deputado antes mesmo de ser empossado em 1 de fevereiro, disse que tem por hábito agradecer quem o ajudou; assim, veio visitar a cidade e também colocar seu mandato a disposição.

Bacharel em Direito, gestor e empresário, Bozzella foi vereador em São Vicente de 2013 a 2016, e nomeado superintendente de São Paulo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em 2017.

O deputado disse que tem uma curta, porém intensa trajetória política, e que sofreu – o que todo jovem que tenta despontar dentro dos seus ideais e convicções – a perseguição dos caciques e coronéis da velha política. Por ter obtido 50 mil votos para deputado estadual, quando ainda era do PSDB, foi patrulhado e forçado a desistir da idéia de ser candidato a prefeito. Mesmo com a ameaça do diretório sofrer intervenção, Bozzella saiu candidato mas não se elegeu – “recolhi os cacos e segui em frente – diz ele.

Para o deputado a Funasa lhe deu a possibilidade de ter uma noção real do Estado, realizando palestras para mostrar aos municípios e aos prefeitos a importância da entidade. Sua pauta era o saneamento básico, pois segundo ele, é a porta de entrada da saúde: “cada real que se investe em saneamento básico são quatro que se economiza em saúde publica”.

Convidado a ser candidato a deputado Federal pelo presidente do PSL, Luciano Bivar em maio de 2017, quando ainda não imaginavam a chegada de Bolsonaro, Bozzella aceitou o desafio; sem barganha e mas com projetos saiu pelo estado para construir uma campanha vitoriosa.

“No início era difícil trazer pessoas para o PSL, um partido sem perspectiva de poder e quem se elegia, logo ia para outro partido. Quando veio Bolsonaro, foi vencida a clausula de barreira e conseguiu no interior quase 60 mil votos e 17 deputados foram eleitos pela agremiação”, lembra.

O novo parlamentar se considera um grande vencedor, garantindo que não deve nada à ninguém pela sua eleição e que até mesmo Eduardo Bolsonaro disse, que o partido não havia dado ajuda alguma e que ele por si só buscou sua eleição com legitimidade: “Me sinto tranquilo para atuar na Câmara dos Deputados de acordo com meus ideais e minhas convicções”, assegura.

Aos seus amigos em Araraquara, Bozzela argumentou que pretende construir um mandato participativo e ao cumprir sua agenda na cidade, se reuniu com dirigentes da APAE visando conhecer as reivindicações como revisão no benefício da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), e também apoio à construção da segunda sede da entidade, buscando recursos através de emenda parlamentar. Para o deputado “a gratidão é a memória do coração” dentro do mandato que está construindo.

Uma das pautas que o deputado pretende mobilizar para sua região é a do Porto de Santos, buscando a descentralização e não a privatização, pois o porto representa quase 30% da balança comercial. O parlamentar diz que já conversou com o ministro da Economia Paulo Guedes, para que seja feito um modelo tripartite – Estado, União e município, modelo semelhante ao de Rotterdam na Holanda,  sede do maior porto marítimo da Europa.

APENAS A VISITA

Em Araraquara, nesta visita, ele não teve contato com político local, mas garante que se procurado atenderá a todos, independente de ter tido apoio ou não. Vale ressaltar que na inauguração do diretório do PSL em Araraquara, haviam vários parlamentares da região.

Sobre o caso do Senador Flávio Bolsonaro, onde seu ex-motorista Fabrício Queiroz foi citado em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que identificou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão, entre saques e depósitos realizados de janeiro de 2016 a janeiro de 2017 o deputado diz que “não existe aqui político de estimação, o que é certo tem que ser preservado, se houve algum equívoco por parte do senador, isso vai ser devidamente elucidado no tempo correto e ele terá que fazer sua mea-culpa. “Agora ilações, exploração da imagem, que é o que parte da mídia de uma forma acentuada vem fazendo, mostra apenas a intenção de atrapalhar o governo”,  finalizou Junior Bozzella.