Um comitê de araraquarenses e são carlenses tomou um avião rumo a Brasília na manhã desta quinta-feira (9), para participar da manifestação pró-armas. Chegando lá, os componetes do grupo se encontraram com manifestantes que saíram de ônibus tanto de Araraquara como de São Carlos.

Fernando Pacchiaroti, presidente do SinHores de Araraquara, falou com o Portal RCIA direto da manifestação. “Este movimento, não fala só sobre armas, fala sobre liberdade, movimento muito bonito, pacífico, oramos aqui pela liberdade que ainda temos no Brasil, e é por isso que estamos aqui. Queremos apenas o nosso direito respeitado. Não é sobre armas, é sobre liberdade” – ressaltou Fernando.
ENTENDA A MANIFESTAÇÃO
Manifestantes a favor da posse e do porte de armas se reuniram na Esplanada dos Ministérios na manhã desta quinta-feira (9). A manifestação, que reuniu milhares de pessoas, foi batizada de Caminhada pela Liberdade, foi organizada pelo instituto Pro-Armas, idealizado pelo advogado Marcos Pollon.
Os manifestantes se concentraram em frente à Catedral e, por volta de 11h, desceram pelo gramado central em direção à Avenida das Bandeiras, acompanhados por um carro de som. O trânsito não foi interditado. Contudo, caso seja necessário alguma ocupação das vias, serão destinadas três faixas da esquerda.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) esteve presente na manifestação, próximo ao meio-dia, e discursou aos manifestantes.
QUAIS AS PAUTAS DOS MANIFESTANTES

Segundo o Movimento Pró-Armas, a manifestação busca lutar por quatro pautas. São elas:
- Manutenção e ampliação de direitos;
- Apoio ao presidente Jair Bolsonaro e tripartição dos Poderes. Para o grupo, um Poder tem interferido no outro;
- Cessamento de hostilidades direcionadas a atiradores esportivos, caçadores e pessoas simpatizantes de armas de fogo;
- Direito de posse e porte de armas.
O grupo decidiu se vestir de branco para mostrar que trata-se de uma manifestação pacífica. Os manifestantes não querem ser associados a “sujeitos que cometem crimes, milicianos e traficantes de armas”. “Nos levantaremos contra isso. Mas como que isso é feito? Não é hostilizando a imprensa e atacando, sendo agressivos. É mostrando que somos pessoas pacíficas, que queremos apenas nosso direito respeitado. Nada além disso”, alega o movimento.