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Aterro sanitário poderia ser transformado em usina geradora de energia

Vereador Elias Chediek encaminhou à Prefeitura proposta com base em modelo existente em Curitiba

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Dimensão aproximada e localização do antigo aterro sanitário

Uma usina pública de energia no lugar do aterro sanitário desativado. Essa foi a proposta encaminhada ao Executivo pelo vereador Elias Chediek (MDB), por meio da Indicação nº 2250/2020, protocolizada na segunda-feira (6).

O parlamentar inspirou-se na experiência de Curitiba (PR) para apresentar a proposta. A Prefeitura Municipal de Curitiba e a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) – com apoio da rede de cidades C40 e da GIZ, uma agência de cooperação internacional do governo alemão – desenvolveram um projeto para a instalação de uma usina de energia no antigo aterro sanitário de Caximba. O aterro, que funcionou de 1989 a 2010, ocupa uma área de mais de 1 milhão de metros quadrados, dos quais 440 mil foram utilizados para o recebimento de resíduos. Foram despejados no local, ao longo dos anos, mais de 12 milhões de toneladas de rejeitos.

Vereador Elias Chediek apresentando a proposta

O projeto, que foi encaminhado à Câmara Municipal de Curitiba para apreciação, prevê a construção de uma Unidade Geradora Fotovoltaica de 3,5 MW de potência com painéis em formato de pirâmide e de uma Unidade Geradora a Biomassa, que aproveitará resíduos vegetais de podas de árvores e limpeza de jardins, com potência de até 1,5 MW. O total é de 5 MW de potência instalada. A estimativa de produção anual de energia é cerca de 18.600 MWh, que poderão ser utilizados para compensação de consumo de energia, correspondendo a 43% do consumo municipal.

“A área ocupada pelo antigo aterro sanitário, com mais de 100.000 m² e gerenciada pelo DAAE, poderia ser reaproveitada para instalação de placas fotovoltaicas para produção de energia elétrica”, aponta Chediek. “Essa sugestão pode trazer benefícios ao município, já que a área está inoperante e um estudo de custo/benefício poderia indicar o melhor caminho a ser tomado”, conclui.