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Segurança Pública repercute na sessão da Alesp

Desfile da escola de samba Vai-Vai e "Operação Verão" da Polícia Militar pautaram os pronunciamentos dos deputados

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Iniciando os discursos, o deputado Eduardo Suplicy (PT) solidarizou-se à escola de samba Vai-Vai, que homenageou o hip hop e está sofrendo ataques por isso

A representação dos agentes da área de Segurança Pública para a sociedade nos desfiles de Carnaval voltou a ser um dos temas discutidos pelos parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo durante sessão ordinária realizada na sexta-feira (16). O policiamento no Litoral paulista também foi debatido.

As falas foram feitas durante a sessão ordinária, espaço no qual os parlamentares podem discursar livremente. As sessões são divididas em Pequeno e Grande Expediente e são realizadas de segunda a sexta-feira, das 14h às 16h, no plenário Juscelino Kubitschek.

CARNAVAL

Iniciando os discursos, o deputado Eduardo Suplicy (PT) solidarizou-se à escola de samba Vai-Vai, que recebeu críticas em razão do desfile de Carnaval realizado no último sábado (10), no sambódromo do Anhembi. Em uma das alas da escola, que homenageou o hip hop, agentes de segurança foram representados de forma negativa. Segundo o parlamentar, a agremiação está sofrendo ataques por ter levado para a avenida uma homenagem aos 50 anos do movimento hip hop no Brasil.

“Os sambistas promoveram uma crítica à marginalização e exclusão de manifestações culturais derivadas do hip hop na cidade de São Paulo, como breaking, grafite, MCs e DJs. O percurso da Vai-Vai é relevante para conhecermos melhor a realidade brasileira das periferias, e deve ser reconhecido até pelas pessoas que discordam da proposta, a fim de construir um país mais justo para toda a população”, opinou Suplicy, que ainda fez questão de saudar a colega de Parlamento Leci Brandão (PC do B), consagrada no mundo do samba e da música popular brasileira.

BAIXADA

Por outro lado, Capitão Telhada (PP) usou seu tempo de tribuna para repercutir a ação dos agentes de Segurança Pública na região da Baixada Santista. De acordo com ele, a dificuldade dos policiais em combater o crime organizado no Litoral paulista já existe há muito tempo, e tornou-se mais complexa nos últimos anos. “Hoje mesmo, pela manhã, o Comando de Operações Especiais (COE) da polícia de São Paulo localizou e confrontou marginais armados ao ar livre, que resistiram à prisão”, informou Telhada. “Ao fim do confronto, armamentos pesados foram confiscados e os indivíduos devidamente abatidos. Como um deputado que representa os agentes de Segurança Pública, dou total apoio para que a operação dos policiais na Baixada continue levando paz e dignidade aos cidadãos de bem”, concluiu o parlamentar.