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Com descoberta, araraquarense da Unesp vence desafio de inovação

Hernani Marmol, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição, da Unesp em Araraquara, criou uma seringa que facilita a coleta de sangue em pacientes internados em unidades de terapia intensiva. A proposta foi premiada na segunda edição do Encontro de Empreendedorismo e Inovação da Unesp.

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Hernani Marmol, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição, da Unesp em Araraquara

Hermani Marmol pelo seu empenho, dedicação e conhecimento tem muito o que comemorar neste final de ano dentro da Unesp em nossa cidade: com sua descoberta venceu o desafio de inovação do 2° Encontro de Empreendedorismo e Inovação da universidade.

O evento tem o foco de construir e compartilhar conhecimentos sobre empreendedorismo e inovação entre jovens universitários, empreendedores e demais interessados através de palestras, oficinas e apresentações. Em 2019, o acontecimento apresentou como temática os desafios em Biotecnologia, Saúde Humana e Tecnologia, aprofundando-se especialmente em abordagens sobre parcerias entre Universidades e Empresas, Megatendências e oportunidades para transformar ideias em negócios.

Entre os convidados para articular as reflexões,  estavam representantes de empresas como Johnson & Johnson, Rhodia, FEI e Atlantic Hub, além de sócios de empresas filhas da Unesp com atuação importante no mercado. A escolha do mestrando Hermani Marmol, ocorreu durante este evento.

O GANHADOR

Hernani conta que ser vencedor do certame na área da Saúde é um orgulho. “A ideia proposta por mim nasceu de uma necessidade que eu encontrava, o mesmo ocorrendo com outros profissionais, para realizar a coleta de sangue do paciente internado na UTI; a coleta de sangue realizada nele é totalmente diferente da que é feita em um paciente encaminhado para o mesmo procedimento em laboratório particular”, comentou o mestrando.

A seringa criada por Hernani, vencedora do certame

Para o vencedor do concurso na categoria Ideias e Inovações a condição de um paciente e outro é bem complexa e a seringa  criada agora permitirá uma única função quando o paciente estiver na UTI. “É uma ideia simples, barata, acessível para a maioria dos serviços públicos de saúde que a gente encontra no País e que considero muito desigual neste setor”, argumentou.

“Veja então que propus uma coleta mais rápida, simplificada e que garante realizar uma só função no paciente. Não devemos ficar perfurando este paciente, pois já é uma coleta difícil, uma situação diferenciada, então o que criamos permite que a gente realize apenas uma pulsão enviando o sangue para todos os setores do laboratório”, explicou Hernani durante a apresentação da sua descoberta.