O técnico em segurança do Trabalho, Martinho Bukowski, que há dois anos é instrutor do Senar SP, acaba de ministrar curso de Segurança no Trabalho em Altura (NR 35) para os trabalhadores da Fazenda Maringá, unidade pertencente a Citrosuco em Gavião Peixoto. O programa foi desenvolvido nos dias 13, 14 e 15 de outubro.
Segundo Martinho, na atualidade cabe ao empregador oferecer meios necessários para que o trabalho realizado em altura ocorra amparado por todos os recursos possíveis para a execução correta e segura. “Os riscos de queda em altura estão presentes em vários ramos de atividades e em diversos tipos de tarefas, daí a criação de uma norma específica para a capacitação e adequação das condições do ambiente de trabalho em altura”, argumenta o instrutor.
Um dos pontos principais do programa é a forma com que o Senar SP trata a questão, capacitando os trabalhadores e lhes dando profissionalização que influenciará na produção e qualidade de vida no ambiente de trabalho, explicou Martinho – que é técnico em segurança do trabalho – aos alunos participantes do curso.
Quando questionado sobre a equipe participante do programa ele disse que “foi formada uma equipe muito comprometida com a segurança, tanto os colaboradores como o setor de segurança (Douglas) que apóia muito a que questão de treinamento, incentivo pessoal, visando proporcionar comportamento seguro não apenas no que se relaciona ao trabalho em alturas, mas em todas as atividades praticadas dentro da fazenda”.
Acompanhando o treinamento o coordenador regional do Senar, o engenheiro agrônomo João Henrique de Souza Freitas comentou que “o objetivo da Norma 35 é de fato proteger os trabalhadores dos riscos presentes nos trabalhos em altura quanto aos aspectos da prevenção dos riscos de queda.”
O coordenador argumenta que, o empregador deve adotar medidas complementares conforme a complexidade e riscos inerentes a essas atividades já que as normas estabelecem os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.”
RESPONSABILIDADES
A cartilha elaborada pelo Senar e distribuída aos participantes do curso é clara quanto as responsabilidades dos envolvidos diretamente na atividade: “As responsabilidades são distribuídas tanto para o empregador quanto para o trabalhador. É importante que ambos estejam cientes sobre a sua responsabilidade e cumpram as disposições da norma regulamentadora NR 35”, diz o documento.
Assim, cabe ao empregador promover a capacitação/treinamento dos trabalhadores pois, quanto maior o conhecimento sobre a atividade que está sendo realizada, os resultados obtidos serão positivos. A capacitação/treinamento proporciona conhecimento sobre a segurança, melhora na capacidade de operação, além de promover o crescimento pessoal e a qualidade de vida de todos envolvidos nesta atividade.
Importante também é ressaltar que o Sindicato Rural de Araraquara e o Senar SP primam paralelamente pela experiência da equipe de profissionais que vai coordenar e promover o ensinamento, como é o caso de Martinho que tem conhecimento em NR 11 – Segurança no trabalho de transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais; NR 33 – Segurança no trabalho em espaço confinado (supervisor); NR 33 – Segurança no trabalho em espaço confinado (Trabalhador Vigia) e NR 35 – Trabalhador em Segurança no Trabalho e Serviços/Trabalho em Altura.
Para o coordenador do Senar SP em Araraquara, João Henrique, isso dá garantia de um bom ensinamento e consequentemente de aprendizado por parte dos trabalhadores que, em aprendendo, também poderão crescer profissionalmente pois todos os participantes são certificados no final do curso.