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No final de maio, o endividamento das usinas no Brasil era de 111,3 bilhões de reais

Do montante 36% são lastreados em dólares, o que dá um endividamento médio de R$ 173 por tonelada de cana moída

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O Diretor da Archer Consulting observa que a imagem do Brasil lá fora é a pior possível em vários setores

Arnaldo Corrêa, diretor da Consultoria Archer Consulting, conta que, em um webinar que participou na semana passada, originado por um corretor nos EUA, duas perguntas a ele dirigidas mostraram a preocupação de diferentes ordens sobre o Brasil.

“A primeira diz respeito ao nível de endividamento das usinas e seu percentual em dólar, pois nem todas estariam se beneficiando do dólar mais firme considerando que estão endividadas na moeda americana. A nossa estimativa é que, no final de maio, o endividamento das usinas no Brasil era de 111,3 bilhões de reais, dos quais 36% lastreados em dólares, o que dá um endividamento médio de R$ 173 por tonelada de cana moída”, diz Corrêa.

A segunda, foi sobre a possibilidade de o Brasil ter um governo (golpe) militar. “Minha resposta foi “nenhuma. As Forças Armadas brasileiras respeitam a Constituição e as instituições no País são fortes apesar dos arroubos autoritários de uns e de outros.”

O Diretor da Archer Consulting observa que a imagem do Brasil lá fora é a pior possível em vários setores.