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Dezembro Laranja: Exposição excessiva ao Sol é o principal fator de risco para o câncer de pele

“O uso do protetor solar é o mais importante aliado quando o assunto é prevenção”, revela a dermatologista Dra.Tatiana Cristina Gige

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Segundo recente levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são mais de 181 mil casos todos os anos

Criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, a campanha Dezembro Laranja tem, como grande o objetivo, promover uma reflexão sobre o câncer de pele- tumor de maior incidência no Brasil. Segundo recente levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são mais de 181 mil casos todos os anos.

A dermatologista Dra.Tatiana Cristina Gige, da Unimed Araraquara, pontua que a exposição solar excessiva é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, principalmente quando essa ocorre durante a infância.

“A radiação ultravioleta provoca alterações no DNA da célula da pele, que são mutações. Conforme essas mutações se acumulam, elas fazem um crescimento desordenado, de células alteradas, que provocam o tumor”, comenta a especialista.

Os cânceres de pele podem ser divididos em melanoma e não melanoma. “Os mais freqüentes são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. O melanoma é o câncer de pele mais agressivo”, comenta

Cuide-se

O uso constante do protetor solar é o principal aliado quando o assunto é prevenção. Mas como escolher o produto correto para as suas necessidades? Segundo a Dra. Tatiana Cristina Gige, atualmente, há uma gama de produtos disponíveis no mercado.

Entre eles, escolha uma marca aprovada pela Anvisa e com, pelo menos, fator 30 de proteção. “Temos opções para pele seca, oleosa, além de protetores com cores que servem como maquiagem e também os resistentes a água. A escolha por ser feita pela textura que mais te agrada”, explica.

A dermatologista Dra.Tatiana Cristina Gige, da Unimed Araraquara. (Foto: Divulgação)

Algumas medidas importantes, além do protetor solar, são: o uso de óculos de sol, protetor labial, chapéu, boné, roupas de proteção ultravioleta e sombras naturais como, por exemplo, de árvores ou então de guarda-sol ou barraca. “Não se esquecer de não se expor ao Sol depois das 10h da manhã e antes das 4h da tarde, que são os piores horários”, recomenda.