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Porsani e Negrini pedem a cassação de Zé Macaco

Comissão de ética da Câmara apurou denúncia contra o vereador, sendo que os demais membros pediram o arquivamento do processo

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Elton Negrini e Jose Carlos Porsani

Desde o início deste ano, o vereador Zé Luiz (PPS) foi o responsável por mais de 100 pedidos para o setor de transporte da Prefeitura de Araraquara. A maioria dos protocolos corresponde à solicitação de transporte para atender times do futebol amador de Araraquara. Há, também, alguns que fogem do interesse público.

Um destes pedidos veio a público devido ao fato do edil intermediar pedido para uso indevido de tenda e cadeiras que foram transportadas por veículo da Saúde para uma festa particular.

O vereador Ze Luiz

Segundo o vereador o pedido foi apresentado como evento comunitário, em uma residência no Jardim Cruzeiro do Sul. O material foi entregue no dia 26 de julho por um veículo da secretaria da Saúde, destinado ao transporte de medicamentos.

O vereador passou pelo Conselho de ética da Câmara que é formado por cinco vereadores, José Carlos Porsani (PSDB), Pastor Raimundo(PRB), Elton Negrini (PSDB), Magal Verri (MDB) e o próprio Zé Luiz (PPS), que neste caso foi substituído por Edson Hel (PPS).

Segundo o presidente da Comissão José Carlos Porsani, o relatório das investigações foi apresentado na manhã desta terça-feira (29), pelo vereador Negrini que diante das evidências apuradas durante as investigações da comissão, optou pedir a cassação do mandato do vereador Zé Luiz (Zé Macaco), por improbidade administrativa.

Os vereadores Magal Verri, Pastor Raimundo e Edson Hel, mesmo diante das evidências apuradas, pediram o arquivamento do processo.

Porsani ressalta que os três vereadores tem até quinta-feira (31), para explicar através do relatório o pedido de arquivamento.

Porsani ressaltou também que a comissão visitou várias vezes a casa da mulher onde foi entregue o material para a festa, mas ela não foi encontrada e também não compareceu para prestar esclarecimentos.

Depois de terminado os tramites da Comissão de ética da Câmara, toda documentação será entregue ao Ministério Público, que já acompanha o caso.