Home Cultura e Lazer

Festival Aldir Blanc traz programação variada para o final de semana

Vídeos, com trabalhos de artistas de diversas linguagens, compõem a programação que começa nesta sexta-feira

71
A narração conta uma breve história de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, que foi um dos mais famosos cangaceiros do Brasil

A programação do Festival Aldir Blanc, nesta final de semana, de 26 a 28 de fevereiro, apresenta diversos vídeos com apresentações de artistas de Araraquara selecionados pelo edital da Lei Aldir Blanc. As apresentações gratuitas podem ser conferidas pelo canal da Prefeitura de Araraquara no YouTube, a partir das 20 horas.

Com vídeos produzidos em diferentes linguagens artísticas, a programação traz um apanhado do que vem sendo produzido pelos artistas da cidade durante a pandemia da Covid 19.

A programação desta sexta-feira (26) apresenta: “Choro e Samba” – Grupo Tapa no Couro (com Junior Barros); “A cada ponto aumenta um conto: as peripécias do Macaco Simão” – Cia. Lapada de Artes; “Somos todos artistas no picadeiro da vida” – Mariana Cristina Ferreira;  “Ensaio para Antígona” – Jaqueline Durans; “O Ecletismo do Acordeon“- Denis Wan-Dick Corbi; “Duo de Carne Ouço” – Vinicius Zurlo e Franco Lorenzon; “Cenas do Cangaço”- Maria Alice Ferreira; Clássicos da Música Brasileira (piano solo) – Paulo Henrique Melocro; Oliver Kofi Trio – Waldir Azevedo na Guitarra; “As cores de Romeu e Julieta” – Tiago Rosin“O Lótus Dourado do Mar Azul”- Rodolfo Groppo“Antes de nós: corpo, memória e ancestralidade em movimento no agora”- Neila Dória; “A rotina de um palhaço de rua” – Ricardo Polimanti; “Gesto (in)Acabado” – André Luiz Machado; “Show Eterno Raul” (tributo a Raul Seixas) – Josafá Dantas e banda; “A Bossa Nova” – Paulinho Araújo e Vinha Haddad; “Clube da Esquina e seus compositores” – Fernando Fávero; ”Rap Libertário com MC Lagrotta” – MC Lagrotta; “Samba do Mestre Irá” – Mateus Xavier Rodrigues; e “Tributo Engenheiros do Hawaii”- trio (Marcinho, Tiago e Breton)

Vale lembrar que a programação do Festival Aldir Blanc segue até março e apresenta: Artes Plásticas (postagem no Facebook no dia 03); Oficinas culturais (dias 04 e 08, às 15 horas), apresentações de diferentes linguagens (dias 05, 06, 07 e 09 de março, às 20 horas) e Podcasts (dia 10, às 20 horas).

A Lei Aldir Blanc é uma iniciativa do Governo Federal que, em Araraquara, conta com o suporte da Prefeitura de Araraquara – por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do FUNDOARA.

Confira as apresentações desta sexta (26): 

 

Choro e Samba – Grupo Tapa no Couro (com Junior Barros) 

O grupo Tapa no Couro propõe em sua apresentação resgatar sambistas e chorões que marcaram época na história da música popular brasileira e fizeram parte do movimento que tornou o samba e o choro conhecidos nacionalmente. Jacob do Bandolim, Pixinguinha, K-ChimbinhoJuventino Maciel e outros compositores de choro são referência para os músicos do grupo, que procuram na linguagem tradicional do choro relembrar grandes obras desses chorões. Na composição do grupo está o sambista Junior Barros, reconhecido por seus trabalhos no samba de raiz e no choro, e que sempre interpretou em seu repertório, um dos grandes mestres do samba, Cartola, e sempre o levou como referência para seus trabalhos e interpretações. O Tapa no Couro propõe interpretar sambas de Cartola, que se eternizaram e foram importantes para a história do ritmo, e também executar choros de alguns mestres desse gênero musical.

 

“A cada ponto aumenta um conto: as peripécias do Macaco Simão” – Cia. Lapada de Artes 

A Cia. Lapada de Artes apresenta “A cada ponto aumenta um conto: as peripécias do Macaco Simão” – uma divertida confusão em que Simão troca tudo o que vê pela frente! Nesta história, percebe-se que o verdadeiro valor não está nos objetos, mas sim na necessidade de cada indivíduo! A apresentação traz um misto de resgate da cultura popular com a modernidade da tecnologia. 

 

“Somos todos artistas no picadeiro da vida” – Mariana Cristina Ferreira 

Imaginação e fantasia se misturam com a realidade do cotidiano de uma personagem excêntrica no período de quarentena. Dentre as tarefas do dia a dia e o ócio, as personagens surgem com números circenses e trazem outro sentido para a vida nesse momento.

 

“Ensaio Para Antígona” – Jaqueline Durans  
Quem, hoje em dia, morreria por uma convicção? No poema digital “Ensaio para Antígona”, o célebre texto de Sófocles se une a recortes de escritos de Hanna Arendt, numa composição híbrida assinada por pela roteirista Jacqueline Durans, onde mitologia e tempo real se entrelaçam, não somente de forma filosófica, como com forte tempero de atualidade. “Ensaio para Antígona” conta no elenco com Jacqueline Durans, Marina Lopes e Flávia Hafisa. Se pensar é a sua praia, este poema digital tem tudo para te arrebatar.

“O Ecletismo do Acordeon“- Denis Wan-Dick Corbi 

Em “O Ecletismo do Acordeon” o músico e historiador Denis Corbi, natural de Araraquara, realiza apresentação de acordeon solo trazendo um repertório eclético que vai desde o rock, tango, bolero e samba até trilhas sonoras, a fim de explorar outras linguagens musicais junto ao fole.

 

“Duo de Carne Ouço” (Vinicius Zurlo e Franco Lorenzon) 

Vinicius Zurlo e Franco Lorenzon se encontram para mergulhar no oceano sentimental de canções intimistas. O Duo de Carne Ouço traz em suas interpretações uma atmosfera que oscila entre a calmaria e o desabafo. O repertório conta com seis canções de Vinicius Zurlo.

 

“Cenas do Cangaço”- Maria Alice Ferreira 

A narração conta uma breve história de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, que foi um dos mais famosos cangaceiros do Brasil.

Clássicos da Música Brasileira (piano solo) – Paulo Henrique Melocro 

É um projeto baseado na releitura de renomadas canções brasileiras, abrangendo grandes compositores e intérpretes da música brasileira, sendo idealizado em 2010 para enriquecer e valorizar ainda mais as apresentações de piano bar do músico. Desde então Paulo Melocro nunca deixou o repertório, inserindo-o em quase todos seus eventos.

“Waldir Azevedo na Guitarra” – Oliver Kofi Trio 

Oliver kofi Trio é formado por Victor Pedroso (violão), Conrado Checchi (bateria) e Oliver Kofi Leopoldo na guitarra. O trio tem como principal proposta, tocar, estudar e divulgar a música instrumental de diversos ritmos e gêneros como, choro, samba, baião, jazz, bossa nova entre outros. 

“As cores de Romeu e Julieta” – Tiago Rosin  

O espetáculo-contação apresenta, em uma nova roupagem, a obra de Ruth Rocha, inspirada na tragédia de Willian Shakespeare, tornando-a acessível ao público infanto-juvenil, retirando da obra sua alegoria sobre as diferenças que criam distâncias. Criado e dirigido pelo ator Tiago Rosin, a obra se apresenta através de delicadas imagens feitas com papel, criando um jardim multicolorido, e ao mesmo tempo, monocromático. Voltado para o público infantil, trata sutilmente de questões sensíveis sobre segregação e preconceito e sobre cooperação e empatia.

 

“O Lótus Dourado do Mar Azul”- Rodolfo Groppo 

Em um reino onde todos os dias uma fada rouba o lótus dourado, os príncipes ficam indignados e, um a um, somem depois de partirem em busca de resolverem esse mistério. Vemos que três príncipes passaram pelos mesmos caminhos e percursos chegando até o Reino Muito Estranho, onde eles ganham o Cavalo Pavão Voador para poder ir atrás da Fada que rouba o lótus. Entretanto, somente o terceiro príncipe consegue resolver o mistério, sem se tornar prisioneiro do Reino Muito Estranho, o que deixa furioso o tirano do reino, que arma um plano ardiloso para destruí-lo. É quando o príncipe pede ajuda a quatro homens a quem o príncipe havia ajudado durante seu percurso até o reino e, juntos, eles iniciam um movimento de revolta do poder popular. No fim, os tiranos são derrotados e têm a chance de se reformarem, humanizando-se. 

 

“Antes de nós: corpo, memória e ancestralidade em movimento no agora” – Neila Dória 

“ANTES DE NÓS: Corpo, memória e ancestralidade em movimento no agora” é uma apresentação na linguagem de videodança. A câmera figura aqui em um lugar de propor diálogos entre pesquisas relacionadas à performance, dança contemporânea, teatro, juntamente à identidade negra e ancestralidade, por meio do corpo em movimento, sendo atravessadas por vivências autobiográficas da artista intérprete-criadora, Neila Dória – artista da dança e do teatro, uma das fundadoras da Cia. Cais do Porto e moradora de Araraquara.  

 

“A rotina de um palhaço de rua”- Ricardo Polimanti 

Ricardo, por meio de seu personagem ”Palhaço Pikeno”, leva o público ao imprevisível contexto da arte de rua, onde tudo pode acontecer! É neste cenário que o palhaço brinca com as variações possíveis e se equilibra entre o desafio, o lúdico e a rotina. Atraindo a atenção de quem passa, o palhaço questiona com sua presença, a indiferença que cerca a cidade.

 

“Gesto (in)Acabado” – André Luiz Machado 

Nesta apresentação, o ato de criação – em vez da obra criada em si – assume o protagonismo. Em uma mistura de registro de processo criativo com declamação, propõe-se uma reflexão sobre a natureza da arte e do fazer artístico. 

“Eterno Raul” (tributo a Raul Seixas) – Josafá Dantas e banda  

As várias facetas da obra do icônico Raul Seixas são mostradas neste show com releituras que privilegiam suas principais composições. Com: Josafá (voz e violão), Junior Stucchi (guitarra), Felipe Camacho (contrabaixo) e Marcos Pires (bateria). 

 

“A Bossa Nova” – Paulinho Araújo e Vinha Haddad 

Paulinho e Vinha trazem um show marcado pela Bossa Nova, com um repertório pensado para privilegiar a Música Popular Brasileira.

 

“Clube da Esquina e seus compositores” – Fernando Fávero  

Fernando Fávero, músico e cantor, traz canções de compositores que participaram do Movimento Clube da Esquina que surgiu na década de 1960, em Minas Gerais. O movimento revelou grandes cantores e compositores, como: Milton Nascimento, Wagner Tiso, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso, Ronaldo Bastos – entre outros. 

 

”Rap Libertário com MC Lagrotta” 

”Rap Libertário com MC Lagrotta” traz cinco músicas autorais do artista e músico Gabriel Lagrotta. O MC apresenta uma seleção de suas composições para alimentar o desejo e a luta por liberdade em um ano tão turbulento como o que estamos vivendo.  

“Samba do Mestre Irá” – Mateus Xavier Rodrigues 

“Samba do Mestre Irá” propõe executar o samba raiz e a música popular brasileira respeitando a essência e a cultura original da música. O sambista Irá, grande músico intérprete de Araraquara e ícone do samba raiz para as novas gerações, faz referência em sua apresentação a nomes precursores do samba carioca e paulista, trazendo a linguagem do samba raiz e da cultura afro-brasileira, de forma autentica para o público araraquarense. 

 

Tributo à banda Engenheiros do Hawaii  

O trio formado por Marcinho (voz e violão), Tiago Casaut (baixo) e Breton Schodeler (bateria) presta sua homenagem a uma das bandas mais marcantes do rock nacional: Engenheiros do Hawaii. Em formato acústico, o trio apresenta músicas que fizeram sucesso da banda e algumas do “lado b” da banda gaúcha. 

 

SERVIÇO: 

Festival Aldir Blanc – apresentações em diferentes linguagens artísticas

Local: Canal da Prefeitura de Araraquara no YouTube

Data: sexta-feira (26 de fevereiro)

Horário: a partir das 20 horas

Grátis