O “3º RoboAra”, promovido pelo curso de Engenharia Mecatrônica da Universidade de Araraquara – Uniara, contou com a participação de alunos do ensino médio da cidade, que montaram e programaram kits robóticos, e competiram em uma prova de retirada de obstáculos de determinado espaço. O evento foi realizado nos dias 7, 8 e 9 de outubro, na unidade IV da instituição.
“O resultado foi muito bom, é como se tivéssemos lançado uma semente para o futuro, visto que, hoje, muitas pessoas ainda não conhecem as atividades da graduação. Neste ano, o ‘RoboAra’ também teve por objetivo integrar escolas de ensino médio com os graduandos”, explica o coordenador da graduação, Marcelo Wilson Anhesine.
Ele conta que, nessa edição, estudantes do Serviço Social da Indústria – SESI e da Escola Técnica Estadual – ETEC Professora Anna de Oliveira Ferraz, mais conhecida como Industrial, participaram do “RoboAra”. “O coordenador do curso da ETEC gostou da ideia e disse que quer se especializar mais na atividade e mostrar isso aos seus alunos. O caminho é esse, o da indústria 4.0. É uma revolução que está chegando, com a integração da Internet das Coisas, do Big Data e de um conjunto maior de informações, onde o indivíduo poderá trabalhar e gerenciar uma empresa”, destaca.
O evento, de acordo com Anhesine, estava lotado “e todos gostaram”. “Era uma atividade interna, porém, em 2019, chamamos escolas para prestigiarem a participarem e, em 2020, pretendemos ampliar esse projeto para mais escolas”, revela.
A presidente do Centro Acadêmico de Engenharia Mecatrônica “Prof. Dr. Marco Roberto Guerreiro”, Isabela Caroline Gomes Ferreira, detalha que os graduandos atuaram como monitores nessa edição do “RoboAra”. “Ajudamos com a montagem e a programação dos kits, além de controlarmos tempo e passarmos as regras. A intenção foi mostrar que a Engenharia Mecatrônica não é difícil como as pessoas pensam, e os estudantes da Industrial e do SESI viram um pouco de como é o curso em um dia normal de aula”, comenta.
Os graduandos, segundo ela, também tiveram aprendizado ao atuarem como monitores. “As visões deles e dos alunos das escolas precisaram se complementar para uma finalidade única, para que tudo desse certo”, diz.
A COMPETIÇÃO
“Foi uma prova bem simples: uma simulação de um desastre aéreo no qual os competidores precisavam retirar os destroços com seus robôs, porém, se retirassem alguma estrutura proibida, perdiam cinquenta pontos. Já cada destroço retirado contou vinte pontos. Na competição, venceu quem tirou mais cubos azuis da área delimitada, em três minutos”, explica Isabela.
Anhesine relata que uma equipe venceu as provas nos dias 7 e 8, e que, no dia 9, outra foi a vencedora. “Em breve, faremos as premiações nas próprias escolas”, finaliza.