Inúmeras foram as críticas atribuídas neste final de semana ao funcionamento das duas agências do Banco Mercantil, em Araraquara. Algumas denúncias já haviam ocorrido semanas antes por conta da paralisação dos serviços dos caixas eletrônicos aos sábados e domingos.
O Mercantil do Brasil tem elevado número de clientes que fazem parte de uma fatia de aposentados e também correntistas, que muitas vezes necessitam fazer saques ou depósitos e não conseguem, pois encontram as agências fechadas nos finais de semana, disse um desses aposentados ao RCIA.
“Isso gera um problema para nós que somos aposentados e dependemos do caixa eletrônico do banco, mas onde já se viu fechar as portas no sábado e domingo”, questiona o cliente do banco, por onde retira suas reservas. Ele também faz críticas ao fechamento do sistema após determinado horário, por exemplo – 20 horas.
Neste sábado (24) e domingo (25) os caixas eletrônicos do Banco Mercantil não funcionaram, embora as duas agências estivessem abertas: na Avenida Feijó e na Rua Maria Janazzi Biagioni esquina da Basílica de São Bento. Todos os caixas estavam travados e os clientes impossibilitados de sacar o dinheiro.
Curiosamente, comentou uma professora aposentada de nome Maria Aparecida, quando entrei na agência da Feijó por volta das 19h30 do sábado (24), o sistema de alarme disparou e imaginei que fosse chegar a polícia. E eu estava no interior do banco e nenhum segurança ou funcionário para prestar informações.
No mês de maio de 2023, o Banco Mercantil do Brasil apresentou sua nova identidade visual ao mercado. A instituição promoveu uma grande reformulação em sua marca e agora adota o nome Banco Mercantil, apenas.
Apesar do alto investimento na mudança de aparência, a falta de compromisso e respeito com os funcionários e clientes ainda permanece. O Mercantil segue com alta rotatividade nos postos de atendimento, sobrecarga de trabalho nos dias de pico, pressão por metas abusivas e denúncias de assédio moral contra seus trabalhadores.
Segundo Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato dos Bancários em Belo Horizonte, sede do banco, “a alta rotatividade faz com que os postos de atendimento fiquem com quadro reduzido até as próximas contratações, sendo que a falta de reposições pode durar meses. Ainda que o banco tenha anunciado a disponibilidade para o preenchimento de 200 vagas em todo o país, essa falta de funcionários causa filas enormes, demora excessiva no atendimento e insatisfação dos usuários. Em alguns casos, devido a reclamações dos clientes, os PAAs são multados pelo Procon, por falta de condições mínimas de atendimento”.
