Uma semana depois de ter começado o inverno brasileiro, o araraquarense sentiu nesta madrugada de quarta-feira (30), o dia mais frio do ano. Termômetros registraram em bairros mais baixos até 5°.
Em regiões mais altas como Vila Xavier ou então em áreas rurais a temperatura chegou a marcar 3,1°, podendo ser uma das noites mais frias dos últimos 50 anos. A tendência é de que vamos ter ainda em boa parte de julho temperaturas semelhantes ou mais baixas.
O inverno é uma das quatro estações do ano, a exemplo das demais, atrelada ao movimento de translação da Terra assim como à inclinação do eixo terrestre, que são fatores que possibilitam a variação da chegada dos raios solares à superfície do planeta.
No geral, a principal característica do inverno é a queda das temperaturas. A diminuição das médias mensais de temperatura nessa estação é perceptível em todos os tipos climáticos, sendo ainda mais forte nas zonas temperadas e polares do globo.
No entanto, o araraquarense não está acostumado a essa mudança tão brusca em um ano tão atípico, tornando por circunstância própria, as noites mais longas e os dias mais curtos. A influência de algumas características se concentra ainda nas regiões mais altas que se tornam mais frias.
A previsão do tempo para restante da semana é de muito frio, com mínima de 7° na quinta-feira (1º). Até sexta (2) o tempo fica limpo durante o dia, com aumento de nuvens à noite. Não há previsão de chuva. A partir de sábado o tempo deverá ficar mais encoberto. Mas é bom preparar os agasalhos e cobertores, pois a próxima semana também será de frio intenso na região.
Com a chegada do outono, e consequentemente, das baixas temperaturas, o tempo seco e a menor dispersão dos poluentes pioram a qualidade do ar, o que por si só, já seriam fatores que irritam as mucosas respiratórias. Os pneumologistas em Araraquara já temiam pela chegada do inverno. Os grandes vilões para a saúde respiratória nas estações de baixa temperatura como o outono e o inverno são os vírus, as bactérias e as manifestações alérgicas.
