A chegada do mês de dezembro também indica a realização de uma campanha relativa a prevenção do câncer do pele, conhecida como Dezembro Laranja. Dentro deste contexto, a dermatologista da Unimed Araraquara Dra Jane Bombarda Pierini chama a atenção para o melanoma.
“Embora não seja mais frequente, este é tipo de câncer de pele mais grave e que pode ser letal. Ele pode se desenvolver por uma pinta ou sinal já existente. Então se você perceber sinais de mudanças nestas pintas, usamos uma regra básica que é a do A, B, C, D, E”, comenta.
O A significa assimetria, uma lesão benigna geralmente é simétrica, ela tem um formato redondo ou oval, a lesão maligna é assimétrica ela tem um formato irregular. O B é de bordas, é o contorno. O C é de coloração. A coloração de uma pinta benigna é geralmente uniforme, homogênea. E de uma lesão maligna ela pode variar, desde marrom mais claro, mas escuro, ou até negro. O D é o diâmetro, geralmente o diâmetro de uma lesão benigna é menor que 5 mm, e da maligna é maior que isso. E o E é de evolução.
Segundo o Dr. Sergio Delort, o câncer de pele é o mais incidente no ser humano. De cada 10 biopsias que aparecem no laboratório de patologia, 5 ou mais representam as lesões cutâneas, isto é, as lesões de pele.
“O câncer de pele está localizado principalmente na área que chamamos de fotoexpostas, face, V do decote, dorso de mão e ante braço. E a principal causa é a exposição a luz solar. Então, se você tem uma pele clara, olhos claros, cabelos claros, mas isto também serve de orientação para a população de modo geral. Proteja-se”, recomenda.
E qual a melhor maneira de se proteger? Para a Dra Maria Valderez Nuta da Silva Mendes, o uso do filtro solar sem “economia”. “Você tem que achar o filtro solar que mais encaixe com você. A gente sua, e se o filtro for pesado, ele escorre, ele vai ter arder o olho. Nós temos agora uma gama enorme de produtos que se adequam a cada tipo de pele. Use a cada 3 horas”, pontua.
