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DIG ainda tenta identificar cadáver desovado em pacote na região do Fórum em São Carlos

Segundo publicação efetuada pelo São Carlos Agora nesta quarta-feira, indícios dão conta que vítima teria sido enterrada em outro local, desenterrada e deixada no local onde foi encontrada.

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Local onde o corpo foi encontrado

Policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), sob o comando do delegado João Fernando Baptista ainda tentam identificar o cadáver encontrado em um terreno baldio na Avenida Comendador Alfredo Maffei, no Centreville, na região do Fórum Cível, no dia 2 de dezembro do ano passado. (relembre o caso).

Em entrevista nesta terça-feira, 25, Baptista informou que a ossada pertence a uma mulher com idade entre 30 e 40 anos, de acordo com o material genético (DNA) recolhido por peritos. “Mas devido ao adiantado estado de decomposição não podemos dizer ainda se foi morte natural ou violenta”, disse.

O corpo estava embrulhado em um pacote e havia cordas ao lado. De acordo com o delegado, acredita-se que a morte teria sido pelo menos seis meses antes. “Verificamos no banco de dados da Polícia, casos de pessoas desaparecidas em todo o Estado e que tinha características com esta ossada”, informou.

OSSADA PARA SER ACHADA

Na entrevista, Baptista levantou uma hipótese que está sendo estudada pelos investigadores: que a ossada encontrada na região do Fórum Cível teria sido deixada ali para ser achada por alguém. “Não descartamos isso. Essa mulher pode ter morrido em outro local e ter sido enterrada. Posteriormente, depois de algum tempo, alguém desenterrou e trouxe para o terreno onde foi desovada com o intuito de quem alguém encontrasse. Caso isso tenha ocorrido, acreditamos que possa ter ocorrido um crime bárbaro”.

Por fim, Baptista informou que as investigações seguem e caso alguém tenha em uma família uma mulher desaparecida há mais de um ano, com idade entre 30 e 40 anos, entrar em contato com a DIG pelo fone 3374-1596 ou ir diretamente à delegacia (na rua Marechal Deodoro, centro, São Carlos) para as deliberações de praxe. “Será feito um trabalho de coleta de material genético no IML para que seja confrontado com a ossada encontrada e posteriormente buscar a identificação e dar sequência às investigações para elucidar o caso”, finalizou o delegado. (Informações/Fotos: São Carlos Agora)