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Em Araraquara empresas contratadas pela prefeitura terão cota mínima de travestis e transexuais

A iniciativa é da vereadora Filipa Brunelli e consta em projeto de lei que será discutido pelos vereadores, após verificação da sua legalidade, quanto a obrigação das empresas.

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Para reafirmar seu propósito em defender a causa LGBT+ a vereadora foi a avenida em que, segundo ela, travestis e transexuais se prostituem

A vereadora Filipa Brunelli, do PT, através sua página nas redes sociais, anunciou neste sábado (28) que protocolou projeto de lei que poderá garantir a inserção de travestis no mercado de trabalho.

 “Acabamos de ocupar as avenidas de prostituição de travesti para protocolar um projeto de lei que garante inserção de travestis no mercado de trabalho”, escreveu a parlamentar. Para ela, o PL 22/2023 trata sobre a inclusão de travestis e transexuais no programa de incentivo ao desenvolvimento econômico e social do município.

O ponto central da discussão, se o projeto for aprovado, será a obrigatoriedade do município exigir que as empresas forçosamente tenham uma cota mínima de travestis e transexuais no seu quadro de funcionários.

A vereadora pede ajuda para que a emancipação das travestis aconteça, garantindo dignidade a todas. “Compartilhem, marquem os amigos e vamos juntos lutar contra a transfobia”, assegura.

Filipa Brunelli Iani, de acordo com dados biográficos fornecidos pela Câmara Municipal de Araraquara tem 28 anos, é graduanda em Sociologia e foi eleita para o seu primeiro mandato, com 1.119 votos. Filipa é a primeira mulher Trans a ocupar uma vaga no Legislativo Municipal.

Ela elegeu três áreas prioritárias de trabalho para o mandato até 2024: Direitos da Comunidade LGBTQIA+, Meio Ambiente e Intolerância Religiosa.

Material que divulga o projeto protocolado na Câmara