Três dias após o prefeito Edinho vistoriar a fase final das obras de recuperação da Avenida Padre Francisco Salles Colturato (Avenida 36) e também a construção de uma nova ponte na Rua 9 de Julho, região do Botânico, o Exército autorizou a empresa que está reconstruindo a ponte que dá passagem – cidade ao Cemitério dos Britos (Matadouro) – a implodir uma rocha encontrada e que impede a continuidade das obras no leito do Córrego das Cruzes.
Estes são os pontos que foram seriamente atingidos pelas fortes chuvas de dezembro do ano passado, entre outros que sofreram estragos nas áreas urbana e rural da cidade, comentou o prefeito durante visitação aos serviços que estão sendo executados.
O pedido de implosão da rocha foi realizado pela própria construtora no dia 29 de maio salientando em ofício encaminhado ao Exército as dificuldades para a reconstrução da passagem. Havia uma pendência de documentos, contudo os problemas foram sanados e a continuidade da obra iniciada no dia 7 de fevereiro está autorizada. A Secretaria de Obras ainda não definiu com a construtora a data em que o serviço será efetuado.
O prefeito já havia comentado nas redes sociais as dificuldades que a construtora vinha enfrentando e o atraso por conta desta circunstância “era perfeitamente compreensível”. Secretaria de Obras e construtora deverão se reunir na próxima semana definindo o roteiro de implosões, pois tendo em vista riscos de segurança – as informações terão que ser passadas antecipadamente à população. O Exército já salientou que não faz vistoria obrigatoriamente mas deixa em aberto a fiscalização para o acompanhamento.
Em sua visita a Avenida 36, mostrando a obra em fase bem adiantada, praticamente 90% já concluída, o prefeito comentou que o investimento de quase R$ 4.3 milhões, via Governo do Estado, permitiu a reconstrução da travessia do Ribeirão das Cruzes, com boca de bueiro de entrada, galeria tripla canal jusante e dissipador, reconstituição do sistema de micro drenagem, rede de drenagem, com gárgulas de captação e reconstituição de rede de esgoto em PEAD e poço. A nova vazão de água será quase quatro vezes maior que a anterior.
“Estudo hidrológico feito aqui aponta que essa nova vazão terá capacidade para atender um século de crescimento da cidade. Venho acompanhando toda a execução dessa obra na 36 desde o início e observamos aqui que os trabalhos estão na fase final. A parte estrutural, que foi destruída pelas chuvas, já foi refeita. O Córrego dos Ribeirão das Cruzes, que sempre teve vazão mínima, naquela catástrofe, subiu por cima da pista levando tudo; um fenômeno assustador da natureza daquela noite de 27 de dezembro que eu espero que nunca mais se repita. A perda de vidas vai ser uma dor que Araraquara vai carregar para sempre, infelizmente, mas a parte material, que foi destruída, estamos recuperando, com muito trabalho”, afirmou o prefeito, em transmissão nas redes sociais.
