Será encerrado neste sábado (22) o VI Encontro de Lideranças Políticas LGBTI+ das Américas e Caribe e uma das participantes e palestrantes do encontro é a vereadora Filipa Brunelli, de Araraquara, interior de São Paulo. O evento começou na quinta-feira.
Filipa participa de uma mesa de discussão neste sábado (22), às 12h, onde realizará uma fala com o tema “De candidatura a cargo eleito – lições aprendidas”.
Nesta terça-feira(18), à convite do Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, a vereadora Filipa Brunelli esteve presente na posse da nova Secretária Nacional LGBTQIA+, Symmy Larrat, no Ministério da Cidadania. Na oportunidade, representando o município de Araraquara e associações e movimentos do estado de São Paulo, a vereadora se reuniu com a nova secretária para cumprimentá-la e, principalmente, para levar demandas da população LGBTQIA+ e dialogar a respeito da formulação de políticas públicas que visam a emancipação política e social das pessoas LGBTQIA+.
“Não tenho dúvidas que Symmy Larrat exercerá um excelente trabalho frente à pasta! Symmy é uma potência e referência na luta contra a discriminação e pelos nossos direitos. Tenho imenso orgulho por sua trajetória. Agora, em Brasília, temos uma grande representante e um espaço aberto para o diálogo e para a construção e implementação de políticas públicas para as pessoas LGBTQIA+ do nosso país”, disse Filipa Brunelli.
Filipa Brunelli foi a primeira pessoa transexual a ocupar um cargo de gestão no municipio de Araraquara, onde atuou na gestão municipal do Prefeito Edinho Silva de 2017 a 2020. Sob sua gestão se destaca a implementação do Orçamento Participativo LGBTQIA+, Centro de Referência LGBTQIA+, casa de acolhimento para pessoas LGBTQIA+ dentre outras ações governamentais.
“Isso é alternância de poder, somos nós ocupando a outra ponta, ocupando o espaço de elaboração das políticas públicas, mudando a lógica de sermos apenas beneficiárias das mesmas, é um reconhecimento imensurável. Toda dedicação não foi em vão. Novamente Araraquara estará no cenário internacional de forma positiva, mas dessa vez por mãos LGBTQIA+”, relata Filipa.
