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Livro revela em palavras e desenhos a percepção das crianças sobre a pandemia

Publicação conta com a análise de pesquisadores, mães, professores e intervenções espontâneas dos pequenos

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Capa do livro “Crianças e quarentena – Como aprender?”

“Crianças e quarentena – Como aprender?” é o título do livro que será lançado oficialmente neste sábado, de forma virtual, às 14h, na página da editora Empório Inventivo nas redes sociais (https://www.facebook.com/emporioinventivo). A publicação, idealizada por Sonia Guzzi, foi viabilizada por meio do edital municipal da Lei Aldir Blanc.

O estudo coletivo foca no impacto da pandemia na vida criança. Participaram do projeto pesquisadores, mães, professores e crianças. As intervenções espontâneas dos pequenos foram feitas sob a coordenação de Ana Cláudia Magnani Delle Piagge e Claudete de Sousa Nogueira. O prefácio é assinado pela vereadora Fabi Virgílio.

Desenho mostra como a criança enxerga a pandemia

De acordo com Sonia, o livro foi pensado sob diferentes perspectivas. “A proposta deste livro é mostrar inúmeras experiências, criativamente desenvolvidas diante de quarentena imposta pela covid-19 e, principalmente, possibilitar uma troca livre e afetuosa como instrumento para pensar esse novo mundo, o qual, já se desenha”, explica.

Ela conta que várias reflexões foram propostas durante a confecção do conteúdo, que vão desde “como reagimos diante do inesperado” até “qual a nossa reação como sociedade diante da covid-19”.

Ilustração mostra o coronavírus na ótica da criança

“Como os pais conseguiram vencer o cansaço e desgaste despertados por inúmeras questões para lidar com sua criança, quase sempre uma fonte rica em curiosidade, movimento e carente de proteção e afeto? Como os professores se adequaram para lidar com o ensino a distância mantendo o interesse da criança, lidando com a ansiedade dos pais e o excesso de trabalho? E as crianças, personagens principais deste projeto, como conseguiram vivenciar seus dias com seus espaços de brincar, socializar, apreender novos saberes, interditados? Será que o medo e a impaciência vividos por grande maioria das pessoas e refletindo no convívio familiar, atingiu de forma significativa a infância? Esses foram alguns dos questionamentos que nos nortearam”, conclui Sonia.