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Pastor é acusado de estuprar menina dos 8 aos 12 anos

Além disso, homem agredia com chutes e xingamentos um garoto de 10 anos

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Delegacia de Defesa da Mulher vai investigar o caso

Um pastor de 45 anos é acusado de abusar sexualmente de sua ex-enteada de 12 anos desde que ela tinha 8 anos e de violência contra o ex-enteado de 10 anos. A denúncia foi feita por uma mulher de 38 anos, mãe das crianças e ex-companheira do acusado, na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) na tarde desta segunda-feira (12), em Araraquara.

Segundo a mãe, ela ficou sabendo dos abusos e violência na última quarta-feira (7), quando os filhos tomaram conhecimento de que sua mãe e o acusado estavam se separando. Os ataques ocorriam quando a mãe passou a trabalhar à noite e as crianças ficavam com ele.

O filho contou que apanhava com chutes e era xingado constantemente e que já havia presenciado o padrasto deitado de conchinha na irmã, se esfregando nela.

A filha, que  culpou a mãe pelo trauma causado, já que foi ela quem colocou o acusado para dentro da casa, contou que aos 8 anos passou a sofrer investidas do pastor, que foram de carícias em suas partes intimas, esfregando o pênis em seu corpo, e acabou em penetração.

De acordo com a menina, o estupro se seguiu por 4 anos e, ao saber do divórcio, a vítima, chorando copiosamente, expôs a situação à mãe.

Na delegacia, a mãe disse que desconfiou que algo errado estava ocorrendo, já que o pastor olhava de um jeito estranho para sua filha, que passou a ficar mais introvertida, agressiva e depressiva.

No depoimento, a mulher disse desconfiar de que seu ex-marido tem dupla personalidade, pois em casa era sempre grosseiro e violento com as palavras, mas na igreja, uma pessoa caridosa, amável e atenciosa.

Nos 4 anos em que ficaram juntos, a mulher, o pastor e ascrianças moraram em Matão, São Carlos, Alto Paraná, Paranavaí e voltaram para Araraquara.

O caso foi registrado em boletim de ocorrência e a criança foi encaminhada para o IML (Instituto Médico Legal) para confirmar os abusos. O caso segue em investigação sob segredo de justiça.