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Torcida campeã comemora o título com aglomeração na Bento de Abreu

Esquema de segurança aparentemente tímido serviu apenas para olhar de longe o que estava ocorrendo; não houve intervenção.

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Torcedores tinham como pano de fundo banner pedindo no mínimo uso de máscara

Torcedor do São Paulo pouco se importou ou na verdade em nada se importou com a covid, máscara, aglomeração, distanciamento: respirou fundo e aliviado, e depois de 3.084 dias de espera, soltou o grito de campeão. O Tricolor colocou fim a mais de oito anos de fila e conquistou o Campeonato Paulista ao vencer o Palmeiras por 2 a 0, neste domingo, no Morumbi, com um gol de Luan e outro de Luciano.

Sem muito se preocupar com a comemoração e procurando acompanhar à distância para evitar problemas de enfrentamento o esquema de segurança tímido, não houve nenhum tipo de tumulto que pudesse tirar o brilho da conquista e da comemoração.

Para o torcedor tricolor é o início do resgate de um clube que sofreu com eliminações frustrantes, perdas sentidas e os maiores rivais levantando taças. É o primeiro título do São Paulo desde a Copa Sul-Americana de 2012. E o primeiro Paulistão desde 2005 – ano de gloriosas lembranças para os tricolores, com conquistas de Libertadores e Mundial de Clubes. Um início perfeito para o técnico Hernán Crespo, que ajudou a mudar o destino do São Paulo dentro de campo.

Fora do campo os torcedores sem máscara e correndo o risco da propagação do vírus ficaram por mais de duas horas gritando “é campeão”, acenando bandeiras; alguns se deram luxo de enfrentar o frio e estavam até mesmo sem camisa.

Esquema de segurança preferiu acompanhar à distância