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Tribunal de Justiça acata recurso e absolve acusado de matar Yasmin, sua vizinha

Sidney Barbosa havia sido condenado a 21 anos de prisão pela morte de Iasmin Smargiase. Ele vinha cumprindo pena em Araraquara.

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Iasmin foi encontrada morta com o corpo parcialmente carbonizado (Foto: São Carlos Agora)

A Justiça revogou a prisão de Sidney Barbosa, que estava cumprindo pena desde 2021, acusado de matar a vizinha, Iasmin Smargiase Domingues, que na época tinha 28 anos. Ela foi encontrada morta, parcialmente carbonizada na casa que morava, no jardim Zavaglia.

Na época do crime, o delegado Gilberto de Aquino, responsável pelo comando da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) declarou à imprensa que havia provas robustas contra Sidney. Por isso o indiciou pelo crime de latrocínio (matar para roubar), pois segundo o delegado, havia informações que o suspeito estaria vendendo objetos que foram subtraídos da casa da vítima e queimando outros no quintal de casa.

Aquino contou que havia um equipamento DVR que fazia a gravação de câmeras de segurança na casa da vítima, que poderia trazer as imagens do crime, entretanto alguém havia tentado alterar o equipamento, danificando a placa, porém algumas imagens foram recuperadas e mostravam os últimos momentos da vítima, inclusive a invasão do vizinho. “Ele invade a residência, ganha o quintal da casa e a partir dai a câmera é desligada, ou seja, ele entrou na casa, provavelmente após render a vítima, mexeu nas câmeras para que não gravasse mais”, declarou o delegado na época.

Assassino vinha cumprindo pena em Araraquara (Foto: São Carlos Agora)

Em agosto de 2022, Sidney foi condenado a 21 anos pelo crime, no entanto os advogados de defesa recorreram da sentença e apresentaram recurso. Nesta segunda-feira (15), o Tribunal de Justiça (TJ) acatou as argumentações e inocentou o réu, que com a decisão, será solto do presídio de Araraquara onde cumpria a pena.

“A Justiça foi favorável ao recurso apresentado pelos advogados de defesa Alex Sampaio Martins e Luana Caroline Sampaio Martins, que alegaram ausência de materialidade e insuficiência de prova da autoria do crime”, postou o advogado Alex nas redes sociais após a decisão da Justiça. (Informações: São Carlos Agora)