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Prefeitura, setores econômicos e Ministério Público dialogam sobre novas regras do decreto

Reuniões abordaram sugestões para as novas regras de funcionamento do comércio, de acordo com o Plano São Paulo elaborado pelo Governo do Estado

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A Prefeitura, os setores econômicos de Araraquara e o Ministério Público estão dialogando para a definição das novas medidas de enfrentamento à Covid-19, doença causada pela pandemia do novo coronavírus.

As mudanças no decreto municipal serão necessárias após a região de Araraquara ser transferida pelo Governo do Estado da fase 3 (amarela) para a fase 2 (laranja) do Plano São Paulo, o que impõe mais restrições de horários e de capacidade de atendimento presencial do comércio (não afetando o delivery e o drive-thru).

Nesta sexta-feira (12), o prefeito Edinho se reuniu com secretários municipais e representantes dos setores empresariais e comerciais para ouvir sugestões relacionadas ao assunto.

No dia anterior, feriado de Corpus Christi, Edinho e secretários já haviam se reunido para abordar o tema com os promotores Herivelto de Almeida e Noemi Corrêa, representando o Ministério Público do Estado de São Paulo.

As sugestões apresentadas nessas conversas serão adicionadas ao novo decreto municipal que regulamenta a quarentena em Araraquara, o que deve ser publicado na terça-feira (16). O atual decreto vigora até segunda (15).

Nas reuniões, o prefeito Edinho ressaltou que a ocupação de leitos de UTI em Araraquara está baixa, por volta de 15%, e que o município possui estrutura de enfrentamento à doença (com o hospital de campanha e o polo de triagem da UPA da Vila Xavier, por exemplo). Contudo, Edinho compreende a decisão do Governo do Estado, que demonstra preocupação com o avanço da Covid-19 no interior.

“A situação de Araraquara é favorável. Nós ampliamos nossa estrutura e nossa capacidade de atendimento. Mas o Governo do Estado entendeu que o estado todo deveria recuar, principalmente o interior, por conta do avanço da doença”, salienta o prefeito.

Edinho defendeu o diálogo para enfrentar essa grave crise sanitária e econômica. “Conversamos com o Ministério Público, com os segmentos econômicos e iremos conversar com os sindicatos dos trabalhadores. A unidade se constrói com o diálogo. É o instrumento mais coerente e eficaz”, afirmou.

Participaram da reunião, nesta sexta-feira, o presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara), Antônio Deliza Neto; o presidente da Acia (Associação Comercial e Industrial de Araraquara), José Janone Júnior; o presidente do SinHores (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Araraquara), Fernando Pacchiarotti; o superintendente do Shopping Jaraguá, Douglas Borges; além de representantes de outros setores comerciais.

Ainda estiveram presentes o vice-prefeito e secretário do Trabalho e do Desenvolvimento Econômico, Damiano Neto; as secretárias Eliana Honain (Saúde), Amanda Vizoná (Planejamento e Participação Popular) e Mariamália de Vasconcellos Augusto (Justiça e Cidadania); o diretor-presidente da Morada do Sol Turismo, Eventos e Participações, Manoel de Araújo Sobrinho; e o procurador-geral do Município, Rodrigo Cutiggi.