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Morre, aos 81 anos, o ex-locutor esportivo, Januário de Oliveira

Criador dos principais bordões do futebol, ele não resistiu a uma parada cardíaca na tarde desta segunda-feira

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Crédito: Reprodução/YouTube

Um dos grandes nomes da história do rádio e TV, Januário de Oliveira morreu, aos 81 anos, por conta de uma parada cardíaca. Ele tinha um quadro de pneumonia e estava em tratamento em um hospital particular, em Natal-RN, onde residia.

Uma das vozes mais simbólicas do rádio esportivo nos anos 80 e 90, Januário se destacava por criar diversos bordões, como “Taí o que você queria, bola rolando”, “Acha pouco, quer mais e vai a luta”, “Ele sabe que é disso, é disso que o povo gosta”, “Tá lá um corpo estendido no chão”, “Cruel, muito cruel”, “Sinistro, mas é muito sinistro”, entre outros.

Até os jogadores não escaparam dele. Valdeir, atacante do Botafogo-RJ no início dos anos 90, ganhou o apelido de “Valdeir The Flash”, assim como Ézio, do Fluminense, como “Super Ézio”; Sávio como o “Anjo Loiro da Gávea”; Valdir, do Vasco, como “Valdir Bigode”; “Tá, té, tí, tó… Túlio!”, em referência ao atacante da Estrela Solitária.

Natural de Alegrete, no Rio Grande do Sul, Januário de Oliveira trabalhou na Rádio Farroupilha e Rádio Cultura de Bagé, até se mudar para o Rio de Janeiro, onde ganhou notoriedade com suas narrações dos times cariocas. Ele trabalhou na Rádio Mauá, Rádio Nacional e Rádio Globo.

Na TV, passou pela extinta Rede Manchete no fim dos anos 80, e de 1992 a 1997, pela Rede Bandeirantes.

Em 1998, por conta do diabetes, acabou ficando cego de um olho e teve que abandonar a carreira de forma precoce, mas deixando um grande legado para o rádio esportivo.

Com informações do ge