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Adaptado, Rafael Costa comemora chance na equipe titular da Ferroviária

Com passagem pelo futebol árabe, jogador tem se mantido na equipe titular do treinador Vinícius Munhoz e comemora evolução dentro da Série D

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Crédito: Tiago Pavini/Ferroviária SA

Em um outro momento dentro do Brasileiro da Série D, a Ferroviária vive a expectativa de poder chegar dentro do G4 do Grupo A6 na partida diante da Inter de Limeira, neste sábado, às 16h, no estádio Major Levy Sobrinho, em confronto pela 10ª rodada.

Um dos jogadores que tem comemorado o bom momento é o meio-campista Rafael Costa. Titular nas duas últimas partidas, ele disse que o grupo compreendeu as peculiaridades da competição e acredita que a equipe possa buscar mais resultados positivos para continuar na luta pela classificação.

“A gente vive um momento bom. São três jogos que não perdemos e estamos crescendo na altura certa dentro da competição. A mentalidade mudou. Nós conseguimos entender melhor o campeonato, que é atípico, e colocar em prática essa mentalidade de jogo nova em prática. Graças à Deus tem dado certo e temos que continuar para buscarmos os próximos resultados”, comentou.

Ele foi um dos reforços anunciados para a disputa da competição. Na última coletiva, revelou ter conversado com o treinador Vinícius Munhoz e declarou que prefere jogar como segundo homem no meio de campo, onde se diz mais adaptado e desempenho melhor a função.

“Sou mais um segundo homem dentro de campo, como um segundo volante. Também outros treinadores já me utilizaram como meia. Mas, com as minhas características, eu tive uma conversa como Vinícius e eu já vinha atuando como segundo volante faz uns anos na minha carreira. Foi onde tive sucesso. Por isso, ele acredita que a minha melhor função que consigo desempenhar é de segundo volante e é onde me sinto mais confortável pra jogar. As coisas tem dado certo. Acredito que tenho feito bons jogos, assim como toda a equipe, e espero manter este ritmo e conquistarmos os nosso objetivos”, analisou.

Com 31 anos, Rafael viveu momentos distintos dentro do futebol. Antes de vestir a camisa da Locomotiva, estava atuando no Najran SC, da Arábia Saudita, ficando por quase uma temporada. Esta foi a sua segunda passagem pelo futebol árabe, a mais longeva. Ele contou um pouco de sua experiência com a família e diz que o futebol de lá ajudou a agregar muitas coisas dentro de sua carreira.

“Eles são assim como nós, adoram futebol. Gostam muito, vão bastante ao estádio, agora que está podendo [por conta da pandemia]. É um povo extremamente diferente e levei minha família para lá. Tínhamos uma rotina de treino, concentração, viagem e muitas pessoas próximas. Mas, com família, é bem complicado. Pra mulher, principalmente. É um pais muito fechado e sofreram um pouquinho. São coisas que levamos de aprendizado”.

“Me agregou muito na minha carreira estas duas passagens por lá com estilos de jogo diferentes e pensamentos também. A gente está sempre aberto a aprender novas culturas e hábitos. Eu acreditei que foi bom para o Rafael como homem e atleta, eu absorvi e trago isso comigo hoje”, completou.

Na Série D, a Ferroviária ocupa a quinta colocação no Grupo A6 e soma 12 pontos, com 14 gols marcados e sete sofridos.