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Ferroviária realiza seletiva de futebol feminino em Ribeirão Preto

Com presença de 75 meninas nascidas entre 2005 e 2011, clube realizou evento no último final de semana

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Crédito: Cárila Covas/WSA

De olho no futuro, a Ferroviária realizou mais uma seletiva voltada ao futebol feminino no último sábado (29), desta vez na cidade de Ribeirão Preto (cerca de 90km de Araraquara), em parceria com a WSA (Women Soccer Academy) e a R6 Futebol Society.

Ao todo, estiveram presentes 75 meninas. As seletivas foram iniciadas às 8h, com atletas nascidas entre 2005 e 2007. Enylaira, de 14 anos, foi a única selecionada para integrar as Guerreirinhas Grenás e ficará uma semana em Araraquara treinando com a equipe.

Curiosamente, a atleta chegou a enfrentar a Ferroviária este ano durante a disputa do Campeonato Paulista Sub-15, quando defendeu o FF Campinas. Na oportunidade, as Guerreirinhas venceram por 2 a 0, em partida disputada em Santana de Parnaíba, válida pela semifinal. A equipe araraquarense faturou o título desta temporada.

Depois, foi a vez das meninas nascidas entre 2008 e 2011, sendo que oito delas também foram selecionadas pelo clube e seguirão uma rotina de treinamentos com as demais atletas.

Representando a Ferroviária, estiveram presentes Karina Konzen (Analista de Mercado), Anderson Clayton (treinador das equipes Sub-14 e 15 das Guerreirinhas) e Zequinha Belizário (analista de desempenho).

Pela WSA, coordenaram Mariana Balbão (ex-jogadora e fundadora da WSA), Julia Baracchini, Patrícia Michele Gonçalves e Tácito Mexes, membros da comissão técnica da equipe ribeirão-pretana.

No último dia 18, a Ferroviária também realizou seletiva na cidade de Fernandópolis e, ao todo, 16 atletas foram selecionadas na ocasião.

As próximas seletivas acontecerão nos dias 12 e 13 de novembro, no Maranhão, Florianópolis (19 e 20/11) e outra no dia 26/11, em Araraquara.

EMOÇÃO

Quando o nome de Enylaira foi chamado, a atleta foi bastante aplaudida e contou com o incentivo dos pais. A atleta, natural de Campinas, revelou que o seu sonho era jogar pelo clube, mas que por conta de conflitos da agenda do seu pai, não pôde comparecer nas seletivas anteriores promovidas pelo clube.

“Eu já havia tentado antes participar das outras. Eu me inscrevia, mas não conseguia ir porque nos dias o meu pai tinha que ir trabalhar e não tinha o que fazer. Hoje, graças à Deus, eu conseguir vir, meu pai teve folga do serviço e ele conseguiu me trazer. Eu sempre quis jogar na Ferroviária e estou muito feliz”, contou.