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Ato de Frente Parlamentar debate direitos, licença menstrual e violência contra a mulher

Mobilização - intitulada "Não Seremos Interrompidas" - debaterá desafios e conquistas como licença menstrual, a PEC que vincula 0,5% do orçamento estadual para ações de enfrentamento à violência e de promoção dos direitos da mulher e a batalha por Delegacias de Defesa da Mulher 24 horas

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Ato será realizado nesta quarta-feira, 20 de março, das 14h às 17h, no auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp)

A Frente Parlamentar pela Defesa da Vida e Proteção das Mulheres e Meninas, coordenada pela deputada estadual Beth Sahão (PT), realiza nesta quarta-feira, 20 de março, das 14h às 17h, no auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), um ato para marcar o mês de lutas das mulheres.

Será uma grande mobilização – intitulada “Não Seremos Interrompidas” – para debater os desafios, as conquistas e também iniciativas de autoria da deputada, como licença menstrual, a PEC que vincula 0,5% do orçamento estadual para ações de enfrentamento à violência e de promoção dos direitos da mulher e a batalha por Delegacias de Defesa da Mulher 24 horas.

“O machismo estrutural persiste e, por isso, é fundamental políticas públicas que façam avançar os direitos das mulheres. Por isso, apresentei o PLC da licença menstrual na Alesp que visa a garantia do direito de três dias consecutivos, a cada mês, de servidoras públicas estaduais que comprovem sintomas graves associados ao fluxo menstrual, assegurados por laudo médico”, diz Beth Sahão.

Por sua vez, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que já conta com as 32 assinaturas necessárias para tramitação, visa assegurar um percentual mínimo de 0,5% dentro do orçamento do Estado para ações de combate à escalada de violência recorde contra as mulheres e a difusão de seus direitos. É uma forma de contrapor as medidas da atual gestão, que esvaziou a Secretaria de Políticas para Mulheres, congelou os investimentos no programa de enfrentamento à violência contra as mulheres e ainda utilizou apenas 3% dos recursos que seriam para ampliar o número de DDMs 24h.

“São Paulo tem apenas 11, de 140 delegacias das mulheres, funcionando 24 horas. Isso precisa mudar com máxima urgência”, afirma a deputada. “A PEC irá garantir que a vida das mulheres não fique à mercê das ideologias de governos e seja política de estado”, acrescenta.

O ato de 20 de março conta com o apoio da Secretaria Estadual da Mulher da CUT São Paulo, da Coalizão Nacional de Mulheres e do Movimento dos Atingidos por Barragens e deve reunir representantes de associações, coletivos, entidades, instituições e ONGs relacionados ao exercício diário de garantia dos direitos da população feminina.

SERVIÇO

O que: Ato “Não Seremos Interrompidas”
Quando: Quarta-feira, dia 20 de março, das 14h às 17h
Onde: Auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp)