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Janeiro Branco: saiba quando é hora de procurar ajuda

Campanha tem o objetivo de chamar atenção para a saúde mental; especialista do Grupo São Francisco alerta sobre a importância de compreender temas como depressão e transtorno de ansiedade

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Para maioria das pessoas, janeiro é o mês ideal para iniciar os cuidados com a saúde e traçar metas para o ano. Mas, também é importante lembrar que para ter uma vida saudável é essencial que a saúde mental também esteja em equilíbrio. E é exatamente isso que a campanha Janeiro Branco propõe: chamar atenção para a saúde mental e promover conhecimento e compreensão sobre temas como depressão, transtorno de ansiedade e fobias.

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão – taxa que está acima da média global (4,4%). Estima-se ainda que entre 20% e 25% da população teve, tem ou terá depressão, sendo essa a doença psiquiátrica com maior prevalência no Brasil.

Por isso, o coordenador da psiquiatria do Grupo São Francisco, que faz parte do Sistema Hapvida, Gabriel Elias Correa de Oliveira, alerta que as doenças mentais não são “frescura”, como muitas pessoas acreditam, e que precisam ser levadas a sério e tratadas.

“Quando se trata de transtorno de ansiedade, que é uma doença mais naturalizada do que a depressão, por ser vista apenas como uma preocupação excessiva, os dados são ainda mais preocupantes”, comenta.

O relatório da OMS mostra que a ansiedade afeta 9,3% dos brasileiros e faz com que o Brasil ocupe o primeiro lugar da lista de países mais ansiosos do mundo. “Nossa população está bastante sobrecarregada e preocupada não só com o seu presente, mas também com o futuro”, completa.

Segundo o psiquiatra, negligenciar ou não reconhecer a depressão ou transtorno de ansiedade como doença é muito preocupante, pois elas trazem um impacto funcional no dia a dia das pessoas, como desajustes familiares e capacidade diminuída no trabalho.

“Além disso, a pessoa doente procura o serviço médico, em várias especialidades, por volta de quatro vezes mais do que a população geral, que não tem um transtorno mental”, explica Oliveira.

Coordenador da psiquiatria do Grupo São Francisco, que faz parte do Sistema Hapvida, Gabriel Elias Correa de Oliveira (Crédito: Érico Andrade)

O coordenador da psiquiatria do Grupo São Francisco afirma, ainda, que ao não receber o devido cuidado e tratamento da doença, o indivíduo poderá evoluir para casos mais graves. “Como doenças que são, não tratar uma depressão ou transtorno de ansiedade pode ocasionar uma complicação do caso e gerar um impacto maior na vida do paciente, como sintomas psicóticos, intenções suicidas – que tem crescido vertiginosamente -, e uma piora no uso de substâncias, já que pessoas com depressão e com transtorno de ansiedade tendem a usar mais drogas do que a população”, alerta.

Fique atento!

Se pretende aproveitar o início do ano para traçar uma nova história em 2020, é ideal que tenha o cuidado de observar seus sentimentos. E a qualquer sinal de doenças mentais, como depressão e transtorno de ansiedade, procure ajuda médica ou psicológica.

De acordo com o psiquiatra, sintomas como sensação de preocupação muito grande, sensação de tensão ou sobrecarga e alterações do sono, são sinalizadores importantes. “É fundamental gerenciar o próprio bem-estar através de uma vida saudável, momentos de lazer e descanso e com a prática de atividade física”, conclui Oliveira.

Sobre o Sistema Hapvida

Com mais de 6 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como o maior e único sistema de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, América, Promed e Ame, RN Saúde, além da operadora Hapvida. Atua com mais de 29 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais 14 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 40 hospitais, 160 clínicas médicas, 42 prontos atendimentos, 126 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.