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Saída da Receita Federal de Araraquara, mostra nossa fragilidade política

Por Sônia Maria Marques

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Se realmente acontecer, a reestruturação da Receita Federal recomendada pelo Governo Federal que anuncia a automação dos setores e, como consequência, a diminuição do número de regiões fiscais, de delegacias, de agências e de superintendências físicas vamos ter que engolir o amargo de uma decisão.

Em momentos assim é que o araraquarense compreende a importância da representatividade política, pois sem deputado na Câmara Federal e com a presença apenas de uma parlamentar petista, a Márcia Lia (Assembléia Legislativa) num Estado governado pelo PSDB, Araraquara come o pão que o diabo amassou.

A extinção da Delegacia da Redeita Federal significa também perder um depósito que recebe mercadorias apreendidas em várias partes do estado. Muitos desses produtos são doados para entidades filantrópicas da cidade e da região para a realização de bazares, o que gera uma renda importante para a manutenção de seus serviços.

Se a cidade corre na contramão da história por conta da extrema carência de lideranças políticas, gerando prejuízos a comunidade regional não será o nosso prefeito, por mais boa vontade que tenha, que fará Bolsonaro mudar de ideia; muito menos a Márcia Lia convencerá João Doria a impedir tal decisão. Mas, em sã consciência: o que população tem a ver com a briga entre eles? E os votos obtidos por eles dentro de Araraquara no ano passado, não contam? Não.

**As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem, necessariamente, com as do Diário do Comércio