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Advogado de Hacker é ligado a escritório que defendeu a candidatura de Lula mesmo preso

O advogado Luís Gustavo Delgado Barros é assessor jurídico do escritório Lacombe e Neves da Silva advogados associados, segundo sua página no Juriscorrespondente, que mantém informações sobre advogados.

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Cai por terra a versão de o hacker que roubou dados da Lava Jato e de Sérgio Moro está sendo defendido por um advogado sem expressão nacional. Na verdade, Barros representa um dos maiores escritórios de direito do Brasil, que conta com dois ex-ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),  Fernando Neves e Henrique Neves.

Eles foram contratados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agosto de 2018 para escrever um parecer defendendo a viabilidade da candidatura de Lula mesmo na cadeia.

O trabalhou, segundo fontes do Partido dos Trabalhadores do Paraná, ligados a UFPR, este parecer custou R$ 1,2 milhão. Fernando Neves também foi alvo de quebra de sigilo bancário pela Operação Lava Jato, após o doleiro Alberto Youssef dizer em depoimento que o destinatário do dinheiro da propina da Lava Jato era o advogado Fernando Neves e teria sido pago pelo ex-deputado Pizzolatti, preso em maio deste ano.

Fernando Neves já havia dado depoimento à Polícia Federal em que disse ter prestado serviços pontuais à defesa de Pizzolatti. Ele entregou os contratos à PF. Neves, sócio do escritório que o advogado do hacker é ligado, é um advogado tão influente quanto respeitado, é também uma referência nos tribunais eleitorais.

Advogado do senador Fernando Collor (PTB/AL) há muitos anos ele foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral. Neves defende Collor na Lava Jato. Com isso, percebemos uma trama que envolve Greenwald, Manuela D’ávila, Lula, David Miranda, ou seja, PT, PCdoB e PSOL.  Já havia sido noticiado que o hacker cogitou vender os dados para o Partido dos Trabalhadores.

Com informação Jornal Agora Paraná