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Após vitória, Roberta Batista fala em “sofrimento” da Ferroviária durante a pausa do Brasileirão Feminino

Triunfo sobre o Atlético-MG fizeram Guerreiras Grenás retornarem ao G8 e dependem apenas de si para confirmarem a classificação às quartas de final

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Crédito: Jonatan Dutra/Ferroviária SAF

O triunfo da Ferroviária sobre o Atlético-MG manteve viva as chances da equipe continuar na briga por vaga à próxima fase do Brasileirão Feminino.

As Guerreiras Grenás retornaram ao G8 e ocupam a sétima colocação com 21 pontos, mas está dois a frente do Santos, nono colocado com 19. De quebra, a equipe encerrou jejum de três jogos sem vitórias e sem balançar as redes.

Logo após o jogo, a treinadora Roberta Batista falou sobre o triunfo em casa e também o momento em que o grupo se encontrava durante a pausa da competição por conta da Copa América Feminina, disputada no mês de julho, na Colômbia.

“Foi uma vitória muito importante. Passamos muitos dias longe do G8. Sofremos muito, nós da comissão e atletas, durante este período e ansiávamos muito por este momento de enfrentar o Atlético e sair com uma vitória daqui para que pudesse retornar ao G8”, comentou.

Para sair com os três pontos, Robertinha mudou algumas peças e também o esquema tático, passando a atuar no 3-5-2, dando mais liberdade para a lateral-esquerda Barrinha se aventurar mais o ataque, pisando mais na grande área adversária.

“No primeiro tempo, entendo que tivemos bastante controle do jogo e bastante oportunidades de gol. Voltamos no segundo tempo tendo oportunidades, mas é algo que já vínhamos comentando sobre as finalizações e acabamos falhando. É um ponto que precisamos melhorar e continuar trabalhando, passando confiança para as jogadoras fazerem o gol”, analisou.

Já na segunda etapa, as Vingadoras cresceram e a entrada da atacante colombiana, Yisela Cuesta, trouxe mais velocidade e força pelo lado direito, contra o esquerdo grená, interferindo justamente no aproveitamento de Barrinha, que foi substituída por Carol Tavares.

O time mineiro chegou ao gol de empate, o que resultou em uma mudança de postura das Guerreiras, com as entradas de Suzane e Eudimilla, esta sendo determinante para sofrer o pênalti cometido pela goleira Raissa para a conversão da penalidade de Laryh, culminando com a vitória em casa.

“Depois disso, o Atlético cresceu, principalmente com a entrada da Cuesta, que trouxe bastante volume por ser uma jogadora rápida e nos incomodou muito. Cada arrancada que dava, a gente sofria. Logo após tomarmos o gol, a gente já tínhamos um plano de que se o resultado não tivesse ao nosso favor, faríamos algumas substituições. Felizmente, deu resultado. Surgiu o pênalti e a Laryh conseguiu concretizar o gol”, completou a treinadora.

Sem tempo para descanso, a Ferroviária já se prepara para o duelo diante do Cresspom-DF, partida que acontece neste domingo (7), às 11h, no estádio Maria Abadia, em Ceilândia, no Distrito Federal, pela última rodada.

A equipe depende apenas de si para ficar com a vaga dentro do G8 para a fase quartas de final.