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Zagueiro da Ferroviária culpa arbitragem por “antijogo” do Nova Venécia-ES

Apesar do empate sem gols no último final de semana, equipe grená chegou ao quinto jogo de invencibilidade e não sofre gols há quatro dentro do Brasileiro da Série D

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Jogadores da Ferroviária ficaram inconformados com a arbitragem do pernambucano Michelangelo Martins de Almeida Junior - Crédito: Tiago Pavini/Ferroviária SA

O empate sem gols entre Ferroviária e Nova Venécia, no último sábado (25), pela 11ª rodada do Brasileiro da Série D, chamou a atenção por conta da arbitragem polêmica na Fonte Luminosa.

Michelangelo Martins de Almeida Junior foi o principal desafeto pelos lados afeanos. O árbitro pernambucano de apenas 26 anos deixou jogadores, comissão técnica e a torcida irritados com as decisões tomadas em campo.

Por conta das quedas dos jogadores do Leão em campo, o árbitro acabou descontando com acréscimos, principalmente no segundo tempo, onde chegou a dar sete e depois acrescentou mais dois, indo até aos 54 minutos.

Apesar do tempo acrescido, a revolta maior foi por conta dos jogadores não saírem punidos com cartões amarelos e de faltas não marcadas, como dois lances polêmicos, os quais o time grená reclamou de pênalti.

Logo após a partida, o zagueiro Carlão concedeu entrevista e culpou a arbitragem pelos atos vistos e campo, mas acrescentou que se a equipe tivesse marcado gols, o jogo poderia ter sido outro.

“Infelizmente, faz parte do jogo. A única pessoa que pode controlar essas quedas, com o goleiro caindo toda hora, é o árbitro. Se ele não toma uma decisão e não começa a advertir os jogadores, vira isso. Mesmo assim, tivemos oportunidades de fazermos gols. Se tivéssemos marcado, isso provavelmente não aconteceria. Acho que isso passou muito pelo que a gente criou e não conseguiu fazer”.

“É um antijogo. Creio que eles já estavam desgastados por conta do volume de jogo que nós criamos. Eu, particularmente, sou contra. Uma hora ou outra, faz parte do jogo. É uma artimanha que acaba esfriando o adversário, tentar acertar algo que está errado, mas eu não gosto deste tipo de situação. Eu gosto do ‘jogo jogado’, independente se está empatando ou perdendo, não gosto destas artimanhas”, acrescentou o experiente jogador de 36 anos.

Mesmo sem a vitória, a Locomotiva chegou ao seu quinto jogo de invencibilidade, somando três vitórias e dois empates, além de estar há quatro rodadas sem sofrer gols. O zagueiro falou sobre este momento e diz que a equipe encontrou um jogo mais sólido nesta reta final.

“É muito importante. Você não sofrendo gols, as chances de você ganhar a partida é muito grande. Na primeira parte do campeonato, nós sofremos gols que eram evitáveis, não eram lances que você falava que era mérito do adversário. Foram praticamente de erros nossos. Hoje, eu vejo que a equipe está mais sólida, tentando minimizar os erros, que fazem parte do jogo, mas isso aumenta mais as nossas chances de fazer gols”, completou Carlão.

O próximo compromisso da Ferroviária será diante do Real Noroeste, sábado (2/7), às 15h, no estádio José Olímpio da Rocha, em Águia Branca, Espírito Santo, pela 12ª rodada.

Apesar de ter ficado na bronca com a arbitragem, zagueiro Carlão enalteceu sequência positiva da equipe na competição – Crédito: Tiago Pavini/Ferroviária SA